quarta-feira, 1/maio/2024
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Votação de contas de ex-prefeito de Novo Horizonte, no Nortão, fica para 2006

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A apreciação do parecer elaborado pelo Tribunal de Contas do Estado –TCE– sobre as contas do ex-prefeito de Novo Horizonte do Norte (150 km de Sinop) Agenor Evangelista da Silva, exercício 2004, pelo poder legislativo daquele município, parece que enroscou e acabou ficando mesmo para 2006.

A sessão para votar a matéria, que veio do TCE com trinta e quatro irregularidades insanáveis e mais de mil páginas, estava marcada para o dia 12 de dezembro, mas foi transferida para terça-feira, 13, por que alguns vereadores estavam viajando. Depois foi novamente transferida para o dia 19 de dezembro.

Neste dia o plenário estava lotado a espera dos vereadores e do voto de cada um, mas, alegando “problemas de coração” o presidente da Comissão de Justiça, Fernando Garça (foto), desapareceu com o relatório e a população e os demais parlamentares, os que queriam votar contra e os que queriam votar favoráveis, ficaram a ver navios.

A sessão foi convocada assim mesmo, mas o objetivo principal, que era a votação das contas ficou frustrado, e aí começou uma grande discussão em torno do assunto. De um lado os vereadores que queriam votar favorável ao relatório do tribunal e de outro os defensores do ex-prefeito Agenor, como o vereador Valdecir de Sá, que disse ser favorável por que o tribunal está em Cuiabá e não em Novo Horizonte do Norte, e, também, por que ele participou da administração.

Alguns colegas defenderam o presidente da comissão, porque ele realmente tem problemas cardíacos, passou por várias cirurgias e disse que estava passando mal, por isso levou o relatório pra casa.

No dia seguinte o Show de Notícias conversou com o presidente da comissão, que disse estar com as contas sob sua responsabilidade apenas 30 dias e que durante o recesso parlamentar que é de 60 dias vai disponibilizá-las para que sejam votadas.

Com relação ao seu voto ele declarou que apóia o prefeito Junior, mas que votará contrário ao parecer do tribunal. No final ele acabou declarando que tirou as contas para não serem votadas, porque ainda não estava na hora, mas que, na hora certa elas serão votadas.

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