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Vettorato propõe incentivos para produtores rurais

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O secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato, defendeu, nesta quinta-feira, a criação de incentivos fiscais para incrementar atividades agrícolas no Estado. Propôs, ainda, a implantação de programas para aumentar a produtividade, de acordo com a legislação. Mais: reiterou incentivo às atividades de reflorestamento como medida para conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental.

Estas foram algumas das propostas apresentadas por Vettorato, em palestra proferida no Centro de Eventos do Pantanal, no segundo dia do Fórum Estadual do Meio Ambiente.

Medida já adotada pelo Governo do Estado, que em menos de três anos já regularizou 45 mil propriedades rurais e urbanas em Mato Grosso, Vettorato considera a regularização fundiária um componente importante para o desenvolvimento sustentável.

A proposta de regularização fundiária em todo o Estado foi apresentada em sua palestra, ocasião em que sugeriu ainda a criação de unidades ambientais particulares e a venda para quem ainda não possui autorização de plano de manejo.

Defensor intransigente da legislação ambiental, Vettorato propõe, urgentemente, a definição de uma lei a ser obedecida para que os produtores possam exercer suas atividades sem agredir o meio ambiente. “Queremos uma legislação com clareza das competências do Ibama e da Sema para que não haja dubiedade”, disse o secretário.

Estudo feito por Vettorato estima que, em oito anos, Mato Grosso terá uma produção estimada em 45 milhões de toneladas, com crescimento de 10% ao ano.

Para atender essa demanda no campo, serão necessários pelo menos 3 mil tratores, 1.250 colheitadeiras, 1.250 caminhões, mais de 500 mil toneladas de fertilizantes, milhares de implementos agrícolas, 60 mil empregos direitos e 180 mil indiretos.

Com uma política clara para o setor e uma defesa intransigente para o meio ambiente e questão indígena, Vettorato reiterou que Estado respeita a legislação sem agressão ambiental e assegura os direitos indígenas.

Mato Grosso faz parte da Amazônia Legal, que compreende aproximadamente 61% do território brasileiro, com uma área de 5.109.817 quilômetros quadrados. Deste imenso território, apenas 12,4% foram abertos para uso agropecuário e outras ocupações. A agricultura ocupa apenas 1,88% da Amazônia Legal, sendo que 1,20% se concentra nos Estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

O Estado utiliza para as atividades econômicas apenas 30% do seu território. Com a utilização de apenas 6,48 milhões de hectares, o equivalente a 7,2% de todo o seu território, Mato Grosso é o maior produtor de soja e algodão, segundo maior produtor nacional de arroz, grande produtor de milho, álcool e açúcar no Brasil.

A atividade pecuária abrange 20,3 milhões de hectares, onde abriga um rebanho superior a 24 milhões de reses, assumindo o ranking nacional. Outros 9 milhões de hectares de cerrado e matas de transição têm potencial para serem utilizados economicamente, atendendo aos dispositivos legais da legislação ambiental brasileira, uma das mais severas do mundo.

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