Um grupo de vereadores foi até o pedágio da BR-163, entre Sorriso e Sinop, para protestar contra o decreto do governo do Estado que definiu medidas para controle do contágio da covid-19 em Mato Grosso. Os parlamentares reclamam que o decreto afetou o comércio de Sorriso, enquanto que o pedágio da rodovia federal permanece aberto.
“O pedágio, onde passa gente do Brasil inteiro, tem contato direto do motorista com a atendente. E o pagamento é feito em dinheiro, em cédula. Então, se o pedágio, com tudo isso, pode funcionar 24 horas, por que o nosso comércio, seguindo os protocolos, não pode funcionar?”, afirmou o presidente da câmara de Sorriso, vereador Leandro Damiani.
Além da “bronca” com as restrições impostas ao comércio, os vereadores também protestaram contra as condições da BR-163 e o serviço prestado pela concessionária. “É outro problema. O pedágio nosso é absurdo de caro. Você vai daqui a Cuiabá e nem sabe se chega. Pista com buraco, não tem acostamento, a sinalização é precária. Paga-se muito, mas a contrapartida é muito pequena”, reclamou Damiani.
Segundo o presidente da câmara, um documento será redigido, nesta terça-feira, e encaminhado para o governador Mauro Mendes (DEM). Já procuramos senadores e deputados federais, acerca dessa via. Agora, em razão do funcionamento do pedágio e da cobrança para o nosso comércio, vamos fazer outro documento ao governo do Estado”.
Além de Damiani, também participaram do protesto os vereadores Celso Kozak, Iago Mella, Rodrigo Machado, Mauricio Gomes e Wanderley Paulo.