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Vereadores de Sorriso constatam gasto superior a R$ 2 milhões com Oscip

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A sessão da Câmara Municipal de Sorriso, da última segunda-feira (24), revelou vários fatos envolvendo a administração municipal de Sorriso, especialmente através das informações trazidas pelos vereadores da bancada de oposição. Entre os questionamentos a vereadora Marisa de Fátima Santos Netto (PSB) denunciou uma diferenciação no salário de profissionais das escolas municipais, principalmente com coordenadoras da mesma escola ganhando Função Gratificada (FG) diferente.

O vereador Leocir Faccio (PDT) levantou novamente a polêmica dos outdoors que a prefeitura está espalhando por toda a cidade, com intensidade, e segundo o parlamentar, além de promoverem a poluição visual, não informarem quase nada sobre ações do Poder Executivo, pode estar em desacordo com a legislação técnica para a construção dessas grandes placas.

O vereador presidente da casa, Chagas Abrantes (PR), reclamou sobre a ação da prefeitura que entrou na justiça contra a lei complementar aprovada pelos vereadores que obriga a realização de uma discussão pública caso seja vontade a privatização do serviço de recolhimento e destinação do lixo domiciliar do município. "Qual o problema em discutir antes com a população? Não entendemos porque o prefeito está com tanta vontade de derrubar essa lei", concluiu.
O ponto principal das revelações se deu quando do pronunciamento do vereador Bruno Stelatto (PDT) que constatou junto aos documentos recebidos pela Câmara, que a prefeitura firmou convênio com a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) Instituto de Desenvolvimento de Programas (IDEP), no valor de R$ 2,2 milhões. Conforme o parlamentar os serviços não são de fácil entendimento. "Por exemplo, um contrato para serviço de digitação custa ao Poder Público de Sorriso, mais de R$ 200 mil. Iremos analisar todos esses documentos que chegaram", disse Stelatto.

Outro vereador que desabafou em plenário foi o primeiro secretário, Luis Fabio Marchioro (PDT), que revelou o que chamou de "discriminação" por parte do executivo para com as iniciativas dos vereadores da bancada oposicionista. Especialmente pelo veto ao projeto de lei de autoria do mesmo, que proíbe a comercialização e o uso das denominadas "pulseiras do sexo" no município de Sorriso. "O que percebemos é que, dependendo da iniciativa, o poder executivo faz questão de ser contrário, diferente do que é feito nesta Casa, pois aprovamos todas as solicitações do senhor Prefeito e seus secretários pensando sempre no bem da comum, mas isso não acontece no Executivo", disse ele, lembrando da dificuldade para conseguir respostas positivas para indicações e requerimentos.

 

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