Alta Floresta será mais um dos municípios de Mato Grosso beneficiados pelo Microcrédito, Programa de Geração de Emprego e Renda do Governo do Estado, que vem melhorando a vida de centenas de trabalhadores. O termo de parceria foi assinado hoje entre a secretária de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, Terezinha Maggi e a prefeita do Município, Maria Izaura Dias Alfonso.
Através do Microcrédito, micro-empreendedores têm acesso ao crédito de forma desburocratizada e ágil, possibilitando ampliar ou até mesmo iniciar um pequeno negócio. A iniciativa é inédita no Brasil, pois é a única linha de financiamento que libera crédito sem a cobrança de juro.
De acordo com a prefeita de Alta Floresta, não faltarão interessados em aderir ao sistema de financiamento. “Muitos ouviram falar do Microcrédito e já procuraram pela prefeitura, para saber mais detalhes sobre o empréstimo. A procura vem de costureiras, salgadeiras e floristas, pessoas que desejam adquirir máquinas ou matéria-prima para ampliar o próprio negócio”, contou.
Após a assinatura do termo de parceria, cabe ao Município a contratação de um coordenador para o programa e dois agentes de crédito. Posteriormente, são realizadas as inscrições dos interessados e é criado um Conselho de Crédito Municipal.
“Acreditamos que em cerca de uma semana o Microcrédito já estará funcionando em Alta Floresta”, afirmou o assessor especial da Setecs, Cristiano Neckel.
Implantado em 2003, o Microcrédito ultrapassa 1,2 milhão em financiamentos liberados. Em 2004, o programa completou um ano com mais de R$ 460 mil liberados em financiamentos a micro empreendedores da região médio-norte do Estado. Já em 2005, foram 806 propostas aprovadas e mais de R$ 764,1 mil em créditos liberados, beneficiando um total de 36 Municípios. Deste montante liberado, 186,4 mil foram aplicados na apicultura, beneficiando produtores de mel em 13 cidades da região de Cáceres.
“Juro zero é uma forma de bonificar os bons tomadores, que pagam em dia. Temos exemplos de vários beneficiados que estão emprestando pela segunda vez, já que quitaram a primeira dívida e tiveram retorno do recurso aplicado”, destacou Terezinha Maggi.