Pedro Taques (PDT) foi o senador mato-grossense que mais utilizou a cota para o exercício da atividade parlamentar, entre fevereiro a dezembro do ano passado. O pedetista utilizou R$ 197,1 mil, ao todo, sendo que a maior parte desta despesa foi montar e manter seu escritório político. Para este fim, ele gatou R$ 72 mil. Já no ranking nacional, Taques ocupa a 42ª posição entre os senadores que mais gastaram em 2011.
De acordo com reportagem do Diário de Cuiabá, em dezembro, o parlamentar empregou R$ 13.590,17, sendo R$ 7.823 com aluguel e despesas para manutenção de seu escritório político, R$ 3.859,66 em passagens aéreas, R$ 992,65 na aquisição de material para escritório. E ainda R$ 914,86 para atender despesas de locomoção, hospedagem, alimentação e combustível.
Jayme Campos (DEM) teve gasto total, em 2011, de R$ 168,9 mil. A principal despesa foi com a divulgação de sua atividade parlamentar. Jayme usou R$ 50 mil para este fim. A despesa total do senador, no mês passado, foi de R$ 22 mil. Campos ocupa a 48ª posição entre os parlamentares que mais utilizaram a verba.
Na “lanterna” está Blairo Maggi (PR), que utilizou, no ano passado, R$ 143,5 mil. O principal gasto no ano do senador republicado foi com a compra de passagens aérea, somando R$ 50 mil. Em dezembro passado, ele usou R$ 7,9 mil. O senador ocupa a 54ª posição no ranking nacional de utilização da cota de exercício da atividade parlamentar.
Ao jornal, a assessoria de Taques minimizou os gastos do senador afirmando que ele utilizou apenas 51% do valor a que tinha direito. Segundo a assessoria, o parlamentar tinha o direito de usar até R$ 384 mil.