sábado, 4/maio/2024
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Taques carrega na ironia e diz que aliança contrária parece com “ensopadão cuiabano”

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/Diego Oliveira/arquivo)

Enquanto pena com ataques diretos à sua gestão e sofre com memes nas redes sociais, o governador Pedro Taques (PSDB) tem evitado responder diretamente a seus adversários políticos. Ele usa frases feitas ao estilo “não sou filho de pai assustado” como suporte para o seu discurso e, em vez de citar nomes, é evasivo com indiretas e carrega na ironia e nas metáforas.

Esta manhã, Taques usou a culinária mato-grossense para definir a coligação de Mauro Mendes (DEM) que deve oficializar o apoio do MDB e que já conta com ex-aliados como o ex-governador Carlos Fávaro e com o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta. “Está parecendo aquele cozidão cuiabano. Aí joga um pé de porco, aí joga um pedaço de milho, aí joga um não sei o que. Vai ficar um ensopadão. O ensopadão cuiabano é muito bom, mas às vezes você pode morder o milho, morder o sabugo e quebrar o dente, ou engasgar com o osso ou com o tutano”, afirmou, durante entrevista ao vivo na rádio Jovem Pan, em Cuiabá, ao responder a pergunta de um ouvinte.

A citação ao pedaço de milho pode ser atribuída a Fávaro, que é agricultor, e o pé de porco a Pivetta, que tem domicílio eleitoral em Lucas do Rio Verde, cidade que ostenta uma estátua de porco com uma espiga de milho na entrada da sua principal avenida.

Mesmo afirmando que não se decidiu pela reeleição, Taques também usou uma metáfora para dizer como pretende governar Mato Grosso numa segunda gestão.  “Neste governo eu fui mecânico com o carro em andamento, trocando pneu com o carro andando. Num eventual segundo governo, eu vou ser piloto. Ser piloto é administrar com tranquilidade, sem crises de todas as sortes”.

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