Após ser informado que seu nome teria sido citado nas transcrições telefônicas realizadas pela polícia federal no contexto da Operação Navalha, o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Ferreira Mendes informou hoje (23) que, na verdade, essas citações referem-se a uma outra pessoa que possui prenome e sobrenome iguais ao seu, como se pode comprovar em outros trechos das próprias transcrições.
Sobre as informações divulgadas pela imprensa de que seu nome estaria numa lista de prováveis beneficiários de “presentes” da empresa Gautama, o ministro disse que realizou uma pesquisa em seu gabinete para dirimir qualquer dúvida, tendo verificado que nunca houve registro de recebimento de nenhum material enviado pela empresa, que ele não teve qualquer contato com integrantes da Gautama e que só tomou conhecimento de sua existência através dos noticiários de jornais.