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Silval nega mais uma vez chefiar esquema que desviou R$ 7 milhões do governo

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O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) negou mais uma vez integrar ou chefiar um esquema envolvendo a compra de um terreno que gerou um prejuízo de R$ 7 milhões aos cofres do Estado. “A denúncia é falsa”, afirmou o ex-gestor estadual durante depoimento a audiência de instrução e julgamento presidida pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda.

"Tirando o fato de eu ter assinado o decreto, não participei absolutamente em nada do que diz ai". Ele foi questionado sobre reuniões citadas por Pedro Nadaf (ex-secretário da Casa Civil). “Não autorizei ninguém a fazer reuniões para pagar dívida de campanha. Não autorizei o Afonso [ex-presidente do Intermat] a fazer reuniões em meu nome para pagar dívidas de campanha. Não me reuni com Afonso e nem com Pedro Nadaf. Eu ouvi os áudios e são absurdas as contradições. Não tenho participação nenhuma e no decorrer dos depoimentos fica muito claro aqui, para mim, para o Ministério Público e acredito que para a senhora [juíza] também. Algumas contradições chegam a ser absurdas".

Dos R$ 7 milhões supostamente desviados, o grupo teria ficado com cerca de R$ 3,5 milhões. Mais uma vez, Silval negou. Ele garantiu que nunca se reuniu com Pedro Nadaf e nunca pediu para ele levantar R$ 1,5 milhão para pagar dívida política. Ele só assume que assinou o decreto e que autorizou a compra da referida área.

"O senhor Pedro Nadaf, no depoimento dele, assim como foi o primeiro naquele processo do João Rosa, ficou claro para onde foi o dinheiro e esse aqui não é diferente. Fica muito claro que o Pedro vem aqui e fala que teve retorno de R$ 3,5 milhões, que ficou com parte do dinheiro, pagou R$ 1,5 milhão o Chico Lima ficou com parte e o Afonso com outra. Ai vem o dono da área e fala que devolveu R$ 2,5 milhões para o cunhado dele".

Barbosa fez uma conta com base nos detalhes que Nadaf disse que utilizou o dinheiro, sendo R$ 500 mil para ele, outros 500 mil para pagar um grupo de comunicação que praticava extorsão contra ele, pagou outros R$ 150 mil para o empresário Alan Malouf. “Aonde que tem mais dinheiro para pagar campanha minha aí. Isso é uma acusação infundada”, sustenta o ex-governador. Ele acredita que as microfilmagens que foram solicitadas já esclarecem o destino do dinheiro e provam que ele não ficou com qualquer parcela.  

“É mais uma que as pessoas vem aqui ou no Ministério Público e delatam ou confessam para me acusar e se livrar. Como vou me defender desse monte de mentiras. Venho aqui nas condições difíceis me defender e dizer que não devo nada do que estão tentando imputar a mim", ressaltou o peemedebista ao apontar as contradições no depoimento de Nadaf quando confrontado com o depoimento do médico e empresário Filinto Corrêa. "O Pedro não pagou campanha nenhuma minha, é só ver para onde foram esses cheques. O Filinto falou aqui que pagou tudo em cheques". 

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