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Sesp nega escolta para esposa de ex-secretário preso acusado de corrupção

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A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) negou escolta policial para a empresária Marnie de Almeida Cláudio de Cursi, esposa do ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi, preso em Cuiabá há mais de 10 meses por corrupção. O pedido de proteção foi feito pela defesa do ex-secretário após Marnie ter sido sequestrada no dia 21 de junho por 3 homens que estavam armados e usavam uniformes de policiais.

Ela relatou para a Polícia Civil que os criminosos exigiam que ela revelasse o local onde estariam R$ 7 milhões, valor que o esposo teria escondido. Como não afirmou não existir tal dinheiro ela foi abandonada num matagal após sofrer ameaças e coronhadas de arma. O veículo dela, um SUV da Toyota foi levado pelos criminosos, mas abandonado minutos depois na Avenida Fernando Corrêa da Costa.

A informação de que o secretário, Jorgers Jarbas negou o pedido, encaminhado diretamente a ele por meio de um ofício assinado pelo advogado Roberto Tardelli, foi repassada pela defesa de Cursi, hoje sob os advogados Marcos Dantas Goulth Valente de Souza Figueiredo desde que houve o encerramento do contrato de prestação de serviços entre Tardelli e o ex-secretário.

“Houve alegação de que são possíveis conhecidos e amigos da família que cometeram aquela atrocidade, o que a gente acha que é um aburdo, mas enfim é o que está nos autos”, disse Marcos Dantas no Fórum de Cuiabá após acompanhar mais uma audiência de instrução e julgamento de uma ação penal na qual Marcel de Cursi é réu. Por parte da Sesp, segundo o advogado não houve uma justificativa mais detalhada. “Eles negaram e só”, explica ele ao comentar que a defesa não insistiu mais no pedido. “Não encontraram ninguém, dizem que não tem nenhum elemento para demonstrar quem foi”.

Na época do sequestro ainda não esclarecido pela Polícia Civil, Tardelli alegou que a“culpa era da imprensa” que através de “vazamentos seletivos” ficava divulgando informações do processo e “colocando em risco” não só os réus como também seus familiares.

Ele também atribuiu parte da “culpa” à juíza Selma Rosane Santos Arruda, responsável pelas ações penais e pelas prisões de Cursi. Ela negou todos os pedidos para colocar o processo em sigilo. Em julho, a magistrada também rebateu as acusações de Tardelli afirmando que a culpa pelo sequestro da empresária não ra dela e nem dos veículos de comunicação que acompanham os desdobramentos do processo e produzem matérias jornalísticas sobre os atos processuais.

Ao desconsiderar a tese do advogado de Cursi que o sequestro da empresária seria resultado da veiculação de notícias sobre o processo, a Selma Rosane destacou que os argumentos não procedem. “A defesa entende que, acobertando o processo com sigilo, o juízo estará protegendo os familiares do réu. Vai mais além, quando chega a atribuir culpa exclusiva ao juízo pelo ocorrido, dizendo que o não atendimento da pretensão acarretará responsabilização desta magistrada, caso novo atentado ocorra. Destempero à parte, compreendo as razões aventadas pelo causídico, mas não as acolho”, sustentou.

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