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Selma chora no plenário do Senado e diz que foi cassada por condenar “intocáveis”

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Redação Só Notícias

Em pronunciamento nesta terça-feira no Pplenário, a senadora Juíza Selma (PSL) se defendeu ao considerar injusta a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso de cassar o seu mandato por abuso de poder econômico e de prática de caixa dois. Apesar da decisão do TRE, a senadora continua no cargo enquanto aguarda decisão sobre recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Emocionada, Selma chorou ao falar sobre a trajetória na magistradura mato-grossense. Garantiu ainda que as despesas da campanha eleitoral foram bancadas com recurso do próprio primeiro suplente, ou seja, por meio do autofinanciamento, e as dívidas da pré-campanha pagas com cheque nominal, o que, na sua avaliação, afasta a hipótese de caixa dois.

Além disso, de acordo com a senadora, somados todos os gastos do período, o valor não atingiu o teto definido pela legislação eleitoral, o que, segundo a parlamentar, também desmonta a acusação de abuso de poder econômico.

Diante do exposto, a senadora disse acreditar que a decisão de cassá-la se deu porque, ao atuar como juíza na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou autoridades estaduais antes consideradas intocáveis. “Eu não consigo encarar o Senado como um mérito que se basta a si mesmo. Eu consigo encarar o Senado como um poder que eu ganhei dos meus eleitores para fazer o que eles querem que eu faça. Mas, para as pessoas que apenas pensam no poder pelo poder, não há o que pare essas pessoas”.

Ao lembrar que o resultado das últimas eleições trouxe uma renovação no cenário político brasileiro, Juíza Selma se mostrou confiante de que terá um julgamento isento e menos perseguidor pelos senadores. “Então, senhores, eu estou aqui para dar essa satisfação aos colegas. Eu também estou aqui para fazer um desabafo, para dizer para vocês que eu confio que aqui nós vamos ter um julgamento isento, que aqui nós vamos ter um julgamento menos perseguidor e que aqui eu vou conseguir limpar o meu nome e a minha dignidade, porque isso é a única coisa que eu tenho. E eu não vou permitir que uns e outros digam que eu tenho que usar tornozeleira”, acrescentou.

Alguns senadores, como Major Jorge Olímpio e Jorge Kajuru, também se pronunciaram no plenário e defenderam a juíza mato-grossense.

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