A senadora eleita Selma Arruda disse que pode abrir mão de presidir o PSL em Mato Grosso em favor de Nelson Barbudo, deputado federal eleito com maior votação no estado. Pelo estatuto da sigla, Selma, que será a política da agremiação a ocupar o cargo mais alto em 2019, tem o direito natural de assumir o comando entre os correligionários, mas não demonstra ambição em acumular funções.
“Temos o Nelson Barbudo que nos representa muito bem. Se o partido entender, se nós conversarmos e ele [Nelson Barbudo] estiver mais alinhado com o partido, pode ficar [com a presidência] sem problema algum. O importante é que a gente trabalhe para reestruturar o PSL”, declarou, ao Só Notícias.
A reestruturação do PSL passa pela saída do deputado Victório Galli da presidência tão logo ele perca a cadeira na Câmara Federal, como determina o estatuto partidário. Também revela a troca de poderes elevando a senadora eleita a uma das maiores forças dentro do grupo e resgatando nomes como o do ex-prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato, que antes da eleição sofreu ameaças de ser expulso por infidelidade partidária ao ir para as redes sociais reclamar da postura de Galli e pedir que os eleitores não votassem em seu presidente.
A saída de Galli do comando do PSL também tem um gostinho especial para Selma Arruda, que, assim como Rossato, era visada pelo presidente do partido, que prometia denunciá-la pelo suposto crime de caixa 2, investigado pela justiça eleitoral, e pedia a expulsão também da senadora eleita
