quinta-feira, 28/março/2024
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Secretário vai à Assembleia explicar pedido de empréstimo de U$ 250 milhões para Mato Grosso

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: arquivo/assessoria)

A apresentação do projeto de lei para autorizar o Estado de Mato Grosso contratar empréstimo de U$ 250 milhões junto ao Banco Mundial para quitar dívida do mesmo valor com o Bank of America, feita ontem, na Assembleia Legislativa, não foi bem recebida por alguns parlamentares, que cobraram mais informações. O presidente Eduardo Botelho (DEM), afirmou que convidou o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, para a reunião de líderes marcada para a próxima terça-feira (26), quando poderá tirar todas as dúvidas dos legisladores.

O deputado Lúdio Cabral (PT) mostrou preocupação com as contrapartidas exigidas do governo em situação de grandes empréstimos. Ele teme que as contas públicas sejam prejudicadas.

“Qual é a nossa principal preocupação? A de que os empréstimos concedidos por essas instituições geralmente vêm com contrapartidas, exigências aos governos e nós temos muita preocupação com relação ao orçamento do estado, às contas públicas, aos gastos com servidores, com previdências e queremos esse esclarecimentos”, declarou.

Os deputados João Batista (PROS) e Elizeu Nascimento (DC) demonstraram preocupação com a celeridade do processo e cobram mais tempo para discussão.

“Nós queremos mais tempo para conhecer. Concordo que o secretário venha nos trazer esses dados. Não fazer análise, mas socializar as informações. É interessante que traga esses números e possamos votar com segurança”, enfatizou Batista.

“Nós tivemos o desprazer do governo anterior de fazer empréstimos e o Estado, por conta disso, agora está na UTI. Sem ter conhecimento do que está escrito, das cláusulas, do que de fato se trata, não assinei nem assino nada”, completou Nascimento.

A intenção de contratar o empréstimo foi apresentada anteontem pelo governador Mauro Mendes (DEM) como argumento de que o restante da dívida contratada em 2012 será parcelado em 20 anos, com parcelas dolarizadas menores, gerando uma economia de aproximadamente R$ 800 mil em relação ao contrato com o Bank of America.

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