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Secretária diz que levantamento inicial do IBGE proporciona pleitear a 2ª UPA para Sinop

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Só Notícias/Mylene Dias (foto: arquivo/assessoria)

A secretária de Governo e Projetos Estratégicos, Faira Strapazzon, prevê que o município ultrapasse os 199,6 mil habitantes, quantidade que foi apresentada pelo resultado prévio do censo demográfico, divulgado pelo IBGE em 28 de dezembro. “Para nós enquanto gestão seria bem significativo passar esse índice pelos benefícios que a cidade passará a ter, não somente em termos de melhorar os números das receitas e dos valores que são destinados a nível federal, mas também na estrutura da Saúde que melhora. Cidades acima de 200 mil habitantes já comportam uma segunda UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Então, é um dos principais ganhos, além é claro, de todos os benefícios em termos de receitas (repasses financeiros do governo) que é proporcional”, disse, ao Só Notícias. Atualmente, há uma UPA, a André Maggi.

O censo do IBGE apontou que Sinop tem a quarta maior população do Estado, atrás de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. “Apesar de entendemos que é um número significativo perante ao índice que estávamos de 2010, nós entendemos que Sinop ainda pode atingir números maiores que ultrapassem a casa dos 200 mil”, analisou. Faira informou  que a prefeitura estima que o município tenha de 230 a 250 mil habitantes, mas ressalta que “essa seria a nossa linha de raciocínio, agora se o IBGE vai chegar a esse número a gente não sabe dizer”, disse.

A secretária ter clareza sobre o aumento na quantidade populacional pode melhorar o envio de recursos para Sinop. “Esses valores contribuem no investimento e nos auxiliam também na implantação de novas propostas de políticas oferecidas tanto a nível federal quanto estadual. Estar passando de 200 mil nos credencia a solicitar novos instrumentos de políticas públicas em várias áreas, seja na saúde, assistência, habitação, enfim, nos dá condição de explorar e planejar de maneira diferente a cidade”, ressaltou.

Ela relatou ainda que mantem contato contínuo com os representantes do instituto à frente da equipe que está realizando o censo. “Eles nos contaram que tem um trabalho de contagem um pouco diferente que é por estimativa, mudaram um pouco a metodologia para buscar informações com pessoas vizinhas, com quem está próximo e dessa forma estar contemplando aqueles que eles não localizam em casa, mas a gente sabe que dificilmente se tem 100% de assertividade do método”, acrescentou.

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