Aproximadamente 77% dos cargos comissionados do governo de Mato Grosso são ocupados por servidores de carreira, este é o maior porcentual do Estado nos últimos sete anos. Além de aumentar a transparência e valorizar os servidores concursados, o Estado ainda economiza recursos com a medida, fazendo bom uso da máquina pública.
Conforme os dados da Secretaria de Estado de Gestão (Seges), em janeiro deste ano, 69% dos cargos de direção, gerência e assessoramento (DGA) eram ocupados por servidores de carreira. Enquanto que em janeiro de 2014, somente 58% dos cargos de confiança contavam com efetivos. De 2008 a 2014 a média de servidores efetivos ocupando posições de confiança no Estado girou em torno dos 65%, chegando ao ápice de 72% em março de 2011, mas despencando logo em seguida.
Segundo o secretário da Seges, Júlio Modesto, o atual índice mostra o novo momento que o Estado está passando e a preocupação com os perfis técnicos dos trabalhadores e com a postura e história dos profissionais.
“A liderança em um processo de transformação tão importante quanto a que o Estado está passando requer pessoas preparadas para o desafio, por esta razão o indicador de ocupação de cargos comissionados por servidores públicos no Estado supera todos os índices nos últimos anos. Isso mostra que as indicações feitas neste governo têm primado não só pelo perfil técnico, mas por servidores capacitados e com atitude de transformação!”
A medida também gera economia para o Estado. Pois, ao assumir um cargo de confiança, o servidor de carreira passa a receber um percentual do subsídio correspondente ao nível de DGA, variando de 35% a 70% do valor integral.
De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, por determinação do governador, em vez de distribuir cargos públicos sem nenhum critério, o governo tem primado pelo currículo e pela meritocracia como principais fatores de seleção. “Isso faz parte do planejamento da gestão para tratar os funcionários públicos com o respeito que merecem, sem deixar de priorizar a capacidade e o empenho de cada um deles em entregar políticas públicas de qualidade para o cidadão”.
Desde o início do ano, o Poder Executivo estadual tem realizado uma reforma administrativa que inclui uma série de medidas, como a revisão de contratos e extinção de aproximadamente um terço dos cargos comissionados, o que criou uma economia de R$ 24 milhões por ano. Hoje, o Estado conta com 2.768 cargos em comissão na administração pública direta.
Somente com a reorganização da máquina pública, a economia anual foi calculada em R$ 140 milhões, que poderão ser investidos em áreas prioritárias como saúde, educação e segurança.