Governador licenciado do Rio Grande do Sul e pré-candidato à presidência da República, Germano Rigotto (PMDB) visitou Mato Grosso em busca de apoio dos correligionários para a prévia do partido programada para o dia 19 deste mês, que definirá o nome dos candidatos nas composições majoritárias. “Os adversários de uma candidatura própria e autêntica do PMDB insistem em enfraquecer e lançar dúvidas sobre a viabilidade do nosso projeto, mas estamos nesta disputa para vencer”, destacou Rigotto.
Rigotto foi recebido pelo presidente da Assembléia, deputado Silval Barbosa (PMDB), que agradeceu a atenção dispensada pelo postulante e ressaltou o pedido de que o PMDB não feche aliança com o Partido dos Trabalhadores.“Passada a prévia, independente do eleito do PMDB para concorrer às eleições presidenciais, gostaria de deixar claro que, o partido não faça coligação com o PT nem no primeiro turno”, ressaltou Silval, apoiando a pré-candidatura de Rigotto.
O governador está em campanha para a prévia do partido – que vai escolher o candidato a presidente da República – e destacou que a legenda está atravessando um bom momento político para a disputa da presidência da República. “Não tenha dúvida: nós estamos na eleição para vencer. Vencer as prévias, romper com a polarização PT-PSDB, chegar no segundo turno e conquistar a presidência da República”, avaliou o governador.
Também estiveram presentes na Assembléia, o senador Pedro Simon (RS), o presidente regional do PMDB, Carlos Bezerra; a vice-prefeita de Cuiabá, Jacy Proença;a deputada federal Tetê Bezerra; o deputado estadual Nataniel de Jesus; o deputado federal, Eliseu Padilha e o ex-governador, Edson Freitas.
De acordo com Rigotto, o PMDB não tem possibilidade de abdicar de uma candidatura própria para apoiar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não temos a menor possibilidade de indicar vice na chapa encabeçada por Lula. O discurso é um só: candidatura própria. Todos trabalham na mesma direção”, explicou o governador.
Em seu discurso, o senador Pedro Simon disse que nunca conheceu um governo tão corrupto quanto o petista. “Está uma catástrofe o atual governo. O PMDB tem milhares de nomes que podem disputar a presidência”, lembrou Simon.