quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Relator diz que situação de Henry fica mais complicada

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“A situação dos três se complicou muito. O Pedro Corrêa falou claramente que o Janene, na condição de líder, informou todo mundo”, a afirmação é do deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP), relator do processo contra o deputado mato-grossense Pedro Henry, em entrevista para A Gazeta. Henry foi desmentido por Corrêa e Genu. Ele tem dito que desconhecia o fornecimento de recursos do PT para o PP. Mas ao falar ao Conselho por mais de três horas ontem, Corrêa afirmou que toda a direção partidária, incluindo ele, Henry e José Janene (PR), líder do PP na Câmara, sabia que diante das dificuldades orçamentárias da sigla, os recursos financeiros oferecidos pelo PT foram aceitos.

Os depoimentos aconteceram ontem no Conselho de Ética. O presidente do PP, deputado Pedro Corrêa (PE), e o assessor da liderança do partido na Câmara, José Cláudio Genu, acabaram agravando a situação dos parlamentares da sigla que respondem a processo por quebra de decoro parlamentar por suposto envolvimento no escândalo do “mensalão”.

O envio de carta assinada por Corrêa na condição de presidente do partido, ao Conselho de Ética, na qual confirma que em três ocasiões Genu foi realmente buscar recursos nas agências do Banco Rural, em Brasília, e assinou os respectivos recibos, atendendo assim solicitação do PT “na implementação dos auxílios financeiros também pode ter sido decisiva.

Os valores, escreve Corrêa na carta -um total de R$ 700 mil -, foram deixados na sede do PP, no 17º andar do Anexo I do Senado Federal. “Trata-se de uma confissão de culpa”, classificou Fantazzini ao jornal A Gazeta.

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