quinta-feira, 18/abril/2024
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PT de Mato Grosso volta a negar existência de Caixa 2

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A Executiva Estadual do PT realizou reunião na manhã de hoje, na sede do Diretório, para discutir assuntos como as denúncias que vêm sendo ventiladas na imprensa, PED 2005 e o encontro estadual do partido. Em relação às denúncias de suposta utilização de caixa dois, a diretoria estadual do PT decidiu reafirmar o conteúdo na nota distribuída na semana passada, em que repudia o que chama de calúnias (confira íntegra abaixo). Foi inclusive criada uma comissão para fazer o acompanhamento de tais fatos, bem como repassar as informações necessárias à Justiça. A comissão é formada por Paulo Xavier (Paulão), Vicente Monge, Jairo Rocha, Jurandir Lara e Alexandre César.

Em relação ao PED 2005, o encaminhamento foi no sentido de conclamar os diretórios municipais a reforçarem a participação no processo eleitoral. Também foi definido o Encontro Estadual do PT, que deverá acontecer nos dias 12 e 13 de novembro, onde será empossado o novo presidente e realizada a eleição dos demais cargos da Executiva. O evento terá ainda como pauta a votação de emendas à tese e eleição dos delegados que irão para o encontro nacional do partido.

Veja a íntegra da nota:
PT/MT nega uso de caixa dois e repudia calúnias
O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores contesta as informações publicadas em veículo de comunicação da Capital, sobre uma suposta utilização de esquema de caixa dois pelo partido nas eleições em 2004. As matérias veiculadas são mentirosas e montadas de forma tendenciosa exclusivamente para uso político.

O PT nunca negou as dívidas nem mentiu quanto ao seu montante, agindo sempre de boa-fé, buscando a solução das pendências. Por se tratar de um assunto interno, sempre se recusou a dar divulgação, mas em vista da má-fé como o assunto tem sido divulgado e o evidente cunho politiqueiro das denúncias, vê-se obrigado a prestar estes esclarecimentos.

A campanha majoritária de Cuiabá não operou com caixa dois, registrando
contabilmente toda a movimentação de recursos. Tanto assim que o resultado contábil registrou dívida de 1,1 milhão de reais, integralmente declarada na prestação de contas apresentada ao TRE/MT.

O documento apresentado, que subsidiaria as levianas acusações de falsidade na prestação de contas da Capital, refere-se a uma Confissão de Dívida assinada pelo Diretório Estadual e que compreende dívidas da campanha de Cuiabá (devidamente declaradas), além de juros moratórios (de novembro e dezembro/04), bem como de outros débitos relativos à pré-campanha de Cuiabá, ao projeto “O PT quer ouvir você” e, sobretudo, a dívidas assumidas para suporte a campanhas eleitorais no interior do estado.

Por orientação do Diretório Nacional – e até porque o procedimento não apresenta qualquer irregularidade contábil – as dívidas foram reunidas em um único documento, cujos valores finais foram apurados e reconhecidos em janeiro deste ano. O procedimento não foi adotado unicamente com esta empresa, mas também com outras com as quais o partido tem dívidas.

Todas estas informações estão na contabilidade do partido e constarão da
prestação de contas partidária a ser encaminhada ao TRE/MT, relativa ao
exercício 2005.

Quanto à ação trabalhista que já foi noticiada contra o partido e o candidato
majoritário às eleições de 2004 em Cuiabá, não há concordância com o valor pretendido. O partido declara que, quanto à campanha eleitoral de Cuiabá, não se reconhece qualquer débito junto ao reclamante.

O PT responderá a demanda judicial e está à disposição do Ministério Público, da Justiça Eleitoral ou de qualquer órgão competente, para prestar informações ou esclarecimentos necessários.

Por outro lado, o PT buscará judicialmente a reparação moral pelas acusações criminosas que vem sofrendo.

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