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PSDB encolhe, fica com 2 deputados e tendência é que prefeitos de Mato Grosso saiam

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/Diego Oliveira/arquivo)

O PSDB de Mato Grosso apostou alto nesta eleição, mas as urnas não trouxeram os resultados esperados pelos tucanos. O governador Pedro Taques não conseguiu a reeleição, o deputado Nilson Leitão não subiu ao Senado, o partido não elegeu nenhum deputado federal e ainda viu sua bancada na Assembleia Legislativa cair de quatro para dois deputados, com a reeleição apenas de Guilherme Maluf (foto) e de Wilson Santos. Para piorar a situação, a tendência é que o partido perca força também nos municípios e que prefeitos, principalmente os que já declararam apoio ao governador eleito Mauro Mendes (DEM), voem do ninho, situação que, para o presidente da sigla no estado, Paulo Borges, é natural. “Esse esvaziamento de prefeitos é natural. Em 2014 tínhamos três prefeitos e em 2018 [durante a gestão de Taques] temos 40. O prefeito, diferente do vereador, tem livre arbítrio para trocar de partido e costuma migrar para os partidos no poder em busca de captação de recursos”, analisou, sem descartar a abertura de processos internos para apurar infidelidade partidária.

O momento no partido é de reflexão. Nesta 3ª o diretório nacional do PSDB se reuniu em Brasília e decidiu que o partido fica neutro no segundo turno mas as lideranças estão liberadas a apoiarem Jair Bolsonaro ou Fernando Haddad.

Na quinta-feira os tucanos de Mato Grosso fazem reunião em Cuiabá para avaliar os resultados do pleito e também decidir sobre o segundo turno. “O momento agora é de reflexão. Nós já ganhamos eleições, já perdemos, ficamos na oposição por 12 anos, mas sempre aceitamos o resultado das urnas. Agora nós temos que trabalhar e reconstruir o que sobrou”, declarou Borges.

A reconstrução, entende o tucano, começa pelo segundo turno das eleições presidenciais. Embora a decisão seja coletiva, Borges declara abertamente que o PSDB deve entrar com tudo na campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e é isso que ele vai defender em Brasília e em Mato Grosso.

“Trabalhamos a vida inteira para tirar o PT do poder, não apoiar Bolsonaro agora seria um retrocesso, independente da ideologia [radical] de Bolsonaro, isso é algo que ele vai ter que se adequar senão não governa”, ponderou.

Nas redes sociais, Nilson Leitão também declarou apoio a Bolsonaro com o mesmo argumento de Borges, e disse que vai defendê-lo, durante o segundo turno, como cidadão e como deputado.

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