segunda-feira, 29/abril/2024
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PSDB age para resolver impasse entre Alckmin e Serra

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A Executiva Nacional do PSDB vai realizar a partir da segunda quinzena desse mês uma sondagem entre a bancada federal, governadores e diretórios estaduais para buscar um nome de consenso na legenda entre os presidenciáveis Geraldo Alckmin e José Serra. Segundo o presidente do diretório estadual de em São Paulo, o deputado estadual Sidnei Beraldo, “não seria bom para o partido” que a disputa entre governador e prefeito derivasse para a realização de uma “prévia” em março.

“Não podemos entrar em março com essa indefinição”, afirma o senador tucano por Santa Catarina Leonel Pavan, que também faz parte da Executiva nacional.

O governador Alckmin colocou mais pressão no impasse tucano ao confirmar ontem que deixará o cargo até 1º de abril para tentar concorrer à Presidência da República. O prefeito Serra, por enquanto, ainda não assumiu sua intenção de concorrer à presidência.

Pavan, que esteve com Serra neste final de semana, afirma que “em nenhum momento” o prefeito de São Paulo falou em sua possível candidatura. Segundo o senador de Santa Catarina, o diretório local optou por esperar uma solução de consenso entre governador e prefeito.

Serra tem a vantagem de mostrar desempenho melhor que Alckmin nas pesquisas de intenção de voto, na condição de único presidenciável a bater o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas sondagens. Dentro do partido, no entanto, há resistências ao nome do prefeito. Vários tucanos consideram complicado Serra abrir mão do quarto orçamento da República, na primeira vez em que o PSDB tem a oportunidade de administrar a capital.

“O presidente Tasso me contou que, a partir da segunda quinzena de janeiro, ele vai dar início ao processo de discussão dentro do partido”, afirma Beraldo.

Sem citar preferências, Pavan e Beraldo concordam que o candidato tucano à presidência da República terá que aliar um passado ético com experiência administrativa e um bom plano de governo, “que nos livre dessa armadilha de juros altos e câmbio desvalorizado”, como afirma o presidente do diretório paulista.

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