Os candidatos petistas e também da base aliada do governo federal que esperavam se “apoiar” na figura da presidente da República, Dilma Rousseff, para vencer as disputas em outubro receberam um “duro golpe” que pode enfraquecer algumas candidaturas. A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou que Dilma não pretende se envolver na campanha dos candidatos da base aliada nas eleições municipais.
“A presidenta tem uma orientação muito clara: eleição é problema dos partidos. A presidenta não tem a intenção de se envolver. Ela tem dito reiteradamente que a melhor forma de ajudar na eleição é o Brasil continuar indo bem. Essa é a prioridade”, afirmou a ministra, que ressaltou que os demais ministros foram liberados pela presidente para participar de campanhas, se assim preferirem. Porém, fora do expediente de trabalho.
Em Mato Grosso, muitos candidatos já contavam com a vinculação da imagem da presidente para reforçar as suas próprias. O candidato petista, em Cuiabá, Lúdio Cabral, por exemplo, requereu para si o “rótulo” de candidato da presidente Dilma. A declaração foi feita a uma emissora de televisão e em resposta ao adversário, Mauro Mende (PSB), que também faz parte de um partido que está na base de apoio do governo federal.