O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) afirmou que apesar da tática da oposição para tentar atrapalhar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto de Gastos na Assembleia Legislativa, o novo regime fiscal deve ser votado antes do final do mês.
Segundo ele, a pauta é de grande importância para o Estado. “Temos trabalhado em conjunto com a oposição, eles tem participação em todas as comissões, apresentaram emendas. Mas na verdade eles não querem que aprove o projeto e estão usando todas as estratégias para atrasar as votações. Porém, não pode ser adiada para sempre a votação, a PEC é importante para o nosso Estado, vai trazer uma renegociação da dívida e só isso já é um grande negócio”, disse Botelho.
Na última semana a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) aprovou o relatório inicial do projeto com nove emendas modificativas. Botelho ressaltou que o projeto deve ajudar o Estado a fazer investimentos em áreas básicas. “Nós teremos um controle do gasto da maquina pública. Ninguém gosta que controle dinheiro, mas não podemos deixar do jeito que está, é preciso ter esse controle. Eu gostaria que passasse dinheiro a mais para Assembleia para que pudéssemos fazer mais investimentos, mas não é o momento para isso, é preciso cautela nos gastos para sobrar algo para investimento na saúde, educação e segurança”.
Para o líder do governo na Assembleia, deputado Dilmar Dal Bosco, a importância da matéria requer sensibilidade de todos na hora de apreciar o projeto. “Como a previsão é que a arrecadação não diminua, em dois anos Mato Grosso poderá ter se recuperado da crise. Mas o melhor é que as imposições sejam revistas no prazo de cinco anos, para evitar que após uma recuperação, outra crise acometa o Estado”.