Os presidentes das associações de municípios de Mato Grosso e demais estados do Centro-Oeste, além de Tocantins e Rondônia, estarão reunidos, em maio, em Goiânia, para debater temas de interesse dos estados. A reunião foi articulada pelo presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, que participou em Brasília, ontem, de um encontro promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O contato com os representantes das associações foi feito durante a reunião, que contou com a presença de lideranças de várias partes do país.
Fraga disse que a pauta da reunião em Goiânia vai incluir o Auxílio Financeiro para o Fomento das Exportações – FEX, ações da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste – Sudeco, infraestrutura e logística da região, entre outros assuntos. “A cada mês nos reuniremos em uma das capitais desses estados para debater os problemas, as alternativas de desenvolvimento, além de trocar experiências e promover a integração inter-regional”, assinalou.
Ainda na capital federal, o presidente da AMM participou de uma audiência pública no Congresso Nacional para debater o Pacto Federativo. Na ocasião, conversou com o presidente e o relator da Comissão que debate o tema, Danilo Fontes e André Moura, respectivamente. Neurilan sugeriu que seja feita em Cuiabá a audiência pública da região Centro-Oeste para debater o Pacto Federativo e outros temas de interesse do municipalismo. “Solicitamos ao deputado Fábio Garcia que faça um requerimento para que a audiência seja realizada no nosso estado”, assinalou.
Durante o encontro em Brasília foi também debatida a pauta da XVIII Marcha em Defesa dos Municípios, que será realizada de 25 a 28 de maio. A mobilização deste ano deve valorizar as discussões com os deputados e senadores. A ida dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha e do Senado, Renan Calheiros à Marcha está confirmada. Foi pedido aos dois dirigentes que convoquem os líderes partidários das duas Casas para também irem ao encontro.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, alertou que o governo federal também precisa ser mobilizado. “Temos que ouvir o governo, como por exemplo, sobre os Restos a Pagar. São R$ 35 bilhões que a União deve aos municípios e isso dá problema para vocês prefeitos que licitaram as obras. Isto é gravíssimo e tínhamos que dar prioridade a esse assunto”.