O prefeito eleito Emanuel Pinheiro (PMDB) disse que a decisão do grupo derrotado, de Wilson Santos (PSDB), de acionar a Justiça para tentar anular a eleição de ontem "faz parte do processo eleitoral. O direito de espernear é legítimo. Se esperneia a Justiça está ai pra isso e nós não temos nenhuma preocupação. Sabemos da lisura e retidão da nossa campanha e determinação do candidato a prefeito necessariamente tinha que ser escrava da legislação eleitoral. Nossa candidatura, nossa campanha, ela foi escrava da legislação eleitoral e não temos nenhuma preocupação com isso e o direito de espernear é um direito sagrado”, disse Emanuel.
O coordenador da campanha de Wilson, advogado Jose Rosa, disse que o candidato tucano foi prejudicado com a declaração do coordenador jurídico de Emanuel, Nestor Fidélis, que o registro de Wilson seria cassado e os votos não computados em função da representação protocolada pelo Ministério Público Eleitoral pedindo a cassação do registro de candidatura de Wilson e também do vereador Leonardo Oliveira (PSB), candidatos a prefeito e vice de Cuiabá, por compra de votos.
O advogado Nestor Fernandes Fidélis, assessor jurídico da coligação de Emanuel Pinheiro afirma estar tranquilo em relação à alegação do grupo adversário que já antecipou a propositura de uma ação para anular as eleições. José Rosa antecipou, antes mesmo do resultado final, que a eleição foi “fraudada” e citou detalhes da entrevista coletiva, no sábado, pela coligação de Pinheiro.