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Prefeito de Sorriso diz que pedirá a ministério lotes de cloroquina para casos de Covid-19 mas faz alerta

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Só Notícias/David Murba (colaborou e foto: Só Notícias/Lucas Torres)

O prefeito de Sorriso, Ari Lafin, informou, há pouco, que com o documento emitido pelo ministério da Saúde com orientações para o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, com recomendação a aplicação da droga também para casos leves, dependendo de decisão médica, o município já está em busca do medicamento para abastecer as farmácias da rede pública. Lafin também alertou que o remédio só será entregue com prescrição dos médicos após assinatura do paciente em Termo de Ciência e Consentimento pelos efeitos colaterais como redução dos glóbulos brancos, disfunção do fígado, disfunção cardíaca e arritmias, e alterações visuais por danos na retina.

“Estamos trabalhando sob nova orientação do ministério e o termo de ciência e consentimento que deixam bem claro que a cloroquina pode ser usada no tratamento desde que haja uma orientação médica e, principalmente, assinatura do paciente sobre os efeitos colaterais que poderão acontecer, prováveis danos no fígado, rins e principalmente coração. Com a orientação estamos buscando através do estado o abastecimento da nossa rede de farmácias públicas, mas deixar bem claro que não é sair pedindo de qualquer jeito. Cada médico vai trabalhar sobre um diagnostico”, disse o prefeito, Ari Lafin.

Nas diversas pesquisas realizadas até agora, não há consenso sobre evidências científicas da eficácia da prescrição da substância. “O uso de medicamentos sempre foi uma relação médico e paciente. Isso não muda. O médico precisa avaliar cada paciente para então entender o seu estado, a sua vida, as suas complicações para que então, com a receita receba este medicamento. Também precisamos tirar impressão que este medicamento cura coronavírus, estamos tratando de um medicamento como apoio para que haja melhora naqueles que foram diagnosticados. Veio um manual de orientação, não é protocolo que serve de embasamento para que médico use. Não mudou muito coisa, agora tem um termo de ciência e consentimento em que o paciente e médico assinam avaliando cada situação”, expôs o secretário municipal de Saúde, Fábio Luiz Marchiro.

“Todos os kits (de cloroquina) tem que ter prescrição médica, isso nós já fazemos aqui, não é novidade. O paciente sai da UPA, do Hospital de Campanha com a prescrição passa na farmácia e pega. Se tem um termo para ser assinado é porque existe algum risco, porém, estamos sendo bastante coerentes e sinceros”. “Temos uma quantidade muito pequena, não podemos admitir toda uma população buscando esse medicamento”, concluiu.

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