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Prefeita de Sinop quer audiência com governador para solucionar problema em hospital e aponta que UPA não tem estrutura

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A prefeita Rosana Martinelli esteve, esta manhã, Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), na avenida André Maggi, e verificou a superlotação pela qual tem passado a unidade devido à paralisação dos atendimentos de urgência e emergência do hospital regional e manifestou preocupação já que a UPA não tem estrutura hospitalar para suportar os atendimentos que estavam sendo feitos pelo hospital. Ela está buscando audência para amanhã, com o governador Pedro Taques, com deputados, vereadores, e buscar uma solução emergencial.

“Nossa UPA não tem estrutura necessária para que a gente possa dar o atendimento para casos graves. É preocupante e estamos fazendo o possível com toda a equipe da prefeitura, junto com os servidores que atendem na UPA, estamos colocando ambulâncias à disposição para a remoção de pacientes para outros municípios, mas sabemos que isso é uma medida paliativa, pois não temos condições de dar suporte. É preocupante, pois estamos lidando com vidas”, disse Rosana.

O Hospital Regional de Sinop suspendeu parte dos atendimentos desde o último dia 7. Para unidade só eram encaminhados casos de urgência e emergência e em algumas situações os pacientes foram transferidos da UPA com a medicação específica. A explicação da administração da unidade seria relacionada ao atraso de repasses por parte do Governo do Estado.

De acordo com a prefeitura, a administração do hospital informou que tem operado apenas 35% de sua capacidade, sendo que dos 148 leitos apenas 53 estão ocupados por pacientes. O pronto atendimento e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica estão fechados e, desde ontem, não estaria mais recebendo pacientes encaminhados pelo Corpo de Bombeiros. Na UTI adulto, dos dez leitos, dois estão vagos, também pela impossibilidade de receber pacientes devido à falta de medicamento.

Outro lado
Em nota encaminhada, ontem à tarde, ao Só Notícias, a secretaria estadual de Saúde informa que, "os pagamentos referentes a 2017 estão pagos até o mês de julho, restando pendente apenas o mês de agosto" para a "Fundação de Saúde Comunitária de Sinop, que administra o Hospital Regional de Sinop".  "Os valores repassados são para o pagamento de despesas do hospital, incluindo salários. A respeito dos valores apontados, que seriam de diferenças nos repasses de fevereiro de 2016 a julho de 2017, a secretaria informa que está em andamento uma auditoria feita por um grupo de trabalho nomeado em portaria para analisar as prestações de contas contábil e financeira apresentadas pela fundação. Após a conclusão dos trabalhos, no prazo determinado, a secretaria se posicionará sobre a demanda"
 
"Quanto ao atendimento no hospital, no último dia 11 de setembro, a secretaria Estadual de Saúde, por meio de um ofício, notificou a direção do Hospital Regional de Sinop que devem ser mantidos os serviços de urgência e emergência, conforme resolução do Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e parecer do Conselho Federal de Medicina (CFM). Os casos mais graves devem ser atendidos no Hospital Regional de Sinop e, nos casos eletivos", "os pacientes devem passar pela Regulação do município de Sinop para serem encaminhados aos hospitais regionais de Sorriso ou Colíder. Sobre o atendimento ambulatorial, assim que as atividades estiverem regularizadas no hospital o atendimento voltará ao normal. A secretaria informa ainda que o Escritório Regional de Saúde de Sinop está acompanhando e fazendo relatórios diários sobre a situação do Hospital Regional de Sinop", conclui a secretaria estadual.

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