O secretário de Estado do Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan participa nesta quinta-feira, em Manaus (AM), do 1º Simpósio Latino-Americano de REDD. Este é o primeiro evento organizado pelo Fórum Latino-Americano após a sua criação (em fevereiro deste ano), e conta com a parceria da Fundação Amazonas Sustentável (FAS). O evento reúne especialistas no chamado mecanismo de incentivo à Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD), tema considerado fundamental para o futuro da Amazônia, além de representantes de governos, ONGs, populações tradicionais e povos indígenas de países da América Latina.
O simpósio foi aberto na última terça-feira em um hotel. As discussões estão acontecendo no Centro de Projetos e Estudos Ambientais do Amazonas – CEPEAM (Soka-Gakkai).
O objetivo do simpósio é fazer uma abordagem esclarecedora sobre o REDD, divulgando fatos e tendências debatidos pelos principais profissionais e atores do processo na América Latina. Nesse sentido, estão sendo abordados temas como a contextualização do atual quadro das negociações internacionais sobre REDD e progressos na América Latina; Apresentação das formas de financiamento para a implementação de projetos de REDD; Troca de informações sobre as iniciativas e experiências de REDD e pagamentos por serviços ambientais em curso na América Latina e Exposição das vantagens dos demais serviços ambientais gerados pelos projetos de REDD e seus benefícios para as comunidades locais e povos indígenas.
Nesta tarde, Daldegan participa da Apresentação e Discussão da Força Tarefa em REDD e Mudanças Climáticas ao lado de Luiz Pingeli Rosa, do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e Virgílio Viana da Fundação Amazonas Sustentável. Para o secretário, o Simpósio é um marco importante nas discussões em torno do tema, uma oportunidade para que haja um aprofundamento num dos temas mais importantes da atualidade.
O REDD é um dos principais assuntos da pauta da 15ª Conferência das Partes (COP 15), que acontecerá em dezembro, em Copenhagen. A idéia básica é de que os países que estão dispostos e são capazes de reduzir as emissões provenientes do desmatamento deveriam ser recompensados financeiramente.