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PDT faz convenção em Cuiabá e lança Ciro Gomes a presidente

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Com a presença do presidenciável Ciro Gomes e do presidente da executiva nacional, Carlos Luppi, o PDT de Mato Grosso reuniu na manhã deste sábado (28) cerca de 300 pessoas na convenção que referendou o deputado Zeca Viana para comandar o partido nas eleições municipais do ano que vem.

Os convencionais fizeram questão de deixar claro que o partido já absorveu a saída do governador Pedro Taques, que se filiou ao PSDB e coloca como principal objetivo a intensificação dos trabalhos de fortalecimento da sigla para disputar em igualdade de condições várias prefeituras em Mato Grosso e eleger o maior número de vereadores e vice-prefeitos para solidificar uma base forte para as eleições majoritárias de 2018.

Mesmo tratando de questões regionais, a convenção teve como ponto alto o pré-lançamento da candidatura de Ciro Gomes à presidência da República em 2018, exaltada pelo presidente Carlos Luppi e Zeca Viana, que pediu que constasse em ata que “o PDT de Mato Grosso foi o primeiro diretório a lançar publicamente a candidatura de Ciro Gomes para 2018”.

O ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva, filiado ao PMDB, mas, que está negociando a ida para o PDT mediante a garantia de ser o candidato do partido em Cuiabá, compareceu ao evento, porém, não quis admitir que já esteja de malas prontas para se juntar aos brizolistas.

“Nós estamos conversando ainda. Fui convidado para ir para o PDT e estou avaliando, conversando com as lideranças para ver a viabilidade de uma possível filiação. Antes, é bom que se diga que não há condicionamento algum e muito menos nenhuma definição a respeito de candidatura, está tudo no campo das hipóteses ainda”, disse Julier.

Conjuntura

Ciro Gomes e Carlos Luppi também fizeram uma avaliação sobre a conjuntura nacional e teceram críticas à política econômica e de Governo da presidente Dilma Roussef, porém, ambos se mostraram terminantemente contra a possibilidade do partido vir a apoiar um eventual pedido de impeachment do mandato da presidente.

“A economia está sendo conduzida de forma equivocada, disso não há dúvida,o país enfrenta a pior recessão da história moderna,o PIB (Produto Interno Bruto) vai cair mais de 3,5% este ano e vamos gastar mais de R$ 380 bilhões com pagamento de juros da divida pública, mas, isso não é motivo e nem justifica um pedido de impeachment. Como tenho certeza de que Dilma Roussef não participou de nenhum dos crimes que estão sob investigação, não vejo motivos para isso”, argumentou Ciro Gomes.

Já Carlos Luppi disse que, mesmo já tendo definido que o PDT terá candidato a presidente em 2018, o partido vai continuar na base de apoio do Governo, defendendo suas ideias e convicções, porém, “não vamos apoiar as forças conservadoras que querem se aproveitar de um momento de dificuldades ou de “desprestígio” do Governo para aplicar um golpe na democracia”,completou.

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