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Partido Progressista em Mato Grosso inicia estruturação e quer maior participação feminina

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Só Notícias (foto: Só Notícias/Guilherme Araujo/arquivo)

O Partido Progressistas (PP) se organiza em Mato Grosso e passa a direcionar ações nos 116 municípios onde há diretório municipal para que as mulheres sejam engajadas na política e atuem em temas de destaque como assédio, aborto, carreira profissional, maternidade, empreendedorismo e política. De acordo com o presidente, deputado federal Neri Geller, a ideia é criar uma agenda e percorrer o Estado mobilizando a comunidade feminina que já têm espaço garantido para trabalhar nesses projetos.

“Já temos o PP Mulher Estadual sendo estruturado exatamente para receber essas mulheres que trarão dos municípios suas realidades e demandas. O foco é exatamente dar espaço para que elas tenham vez e voz. Assim que for possível e viável, num momento pós-pandemia, daremos início às ações ”, disse.

Liderando o PP Mulher no Estado, a advogada Juliana Vieira informou que houve reunião com o “PP Mulher Nacional e vamos trazer para Mato Grosso ações importantes para mudarmos essa estatística”. “Muitas vezes a gente só precisa de apoio e alguém que nos faça enxergar que somos capazes, porque somos! O lugar da mulher é onde ela quiser e muita das vezes só precisamos de um empurrão, uma oportunidade para sair de onde estamos e crescer”, declarou.

Juliana diz que, embora existam cotas eleitorais (por lei é assegurada uma porcentagem mínima de 30% e máxima de 70% a participação de determinado gênero em qualquer processo eleitoral) esse mecanismo pouco tem contribuído para garantir a atuação e a chegada das mulheres ou das minorias ao poder. “Estaremos abrindo no segundo semestre uma agenda propositiva com intuito de atrair para dentro das discussões não só as mulheres, mas a comunidade jovem e todo público LGTBQI+”, declarou.

Suplente de senador, empresária e secretária-geral do Partido, Margareth Buzetti diz que o papel da mulher transcende a questão política, elas estão sendo protagonistas em setores não considerados ‘femininos’. “Hoje elas são chefes de família, assumiram funções em gerências, coordenadorias, lideram equipes e precisam desse espaço para atraírem outras mulheres a também se erguerem e se destacarem”, falou Buzetti que foi a primeira mulher a assumir a presidência nacional da ABR (Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus). A informação é da assessoria.

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