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Operação Sanguessuga:prisões de assessores podem levar a envolvimento de deputados

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Políticos, principalmente deputados federais e senadores podem ser investigados em envolvimento de fraudes contra o Ministério da Saúde. As investigações, no entanto, ainda vai depender de autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). A questão foi levantada devido o envolvimento e prisões de assessores parlamentares. Para tanto, o juiz da 2ª Vara Criminal Federal de Cuiabá, Jefferson Schinaider juntou documentos apreendidos na “Operação Sanguessuga” pela Polícia Federal e enviou relatório com oficio à Procuradoria Geral Federal, em Brasília, à Câmara Federal e ao Senado para análise. O juiz também fez pedido à Procuradoria Federal para que peça autorização junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar alguns deputados e senadores.

O delegado Aldair da Rocha, superintendente da Polícia Federal de Mato Grosso confirmou na manhã de hoje, o relatório enviado pelo juiz federal Jefferson Schinaider, ponderando que nada está confirmado sobre o envolvimento direto de parlamentares, mas garantiu que os indícios existem, justamente devido, principalmente as prisões de alguns assessores parlamentares.

“Seria prematura afirmar que existem parlamentares envolvidos. Existem sim, indícios, justamente devido a prisões de alguns assessores. Como deputados e senadores têm imunidade parlamentar e foro privilegiado, quem vai decidir se eles serão investigados ou não, é o Supremo Tribunal Federal”, afirmou Aldair da Rocha.

Apesar de Aldair da Rocha de não confirmar as investigações diretas contra parlamentares, principalmente de Mato Grosso, a reportagem conseguiu apurar que quatro políticos: um do Senado e três da Câmara Federal estão na mira das investigações da Polícia Federal. Investigações que já se arrastam há algum tempo, inclusive já com provas.

OPERAÇÂO SANGUESSUGA

Das 54 prisões temporárias decretadas pela Justiça Federal em Mato Grosso e em seis estados brasileiros, 48 já estão presas. A Polícia Federal informou no início da manhã de hoje, que das 23 prisões decretada no Estado, 22 já foram cumpridas, faltando apenas prender duas pessoas, uma deles José Wagner dos Santos, assessor da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).

O superintendente da PM Aldair da Rocha confirmou em entrevista nesta manhã ao Site 24 Horas News, que José Wagner é o único foragido, mas que a prisão dele é apenas uma questão de tempo. “A prisão do Wagner ainda não aconteceu devido a grande movimentação dele, que transita constantemente entre Brasília e Mato Grosso”, confirmou o superintendente.

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