Os funcionários do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que atuam judiciário de Nova Mutum também aderiram ao movimento grevista deflagrado ontem, no Estado. “O atendimento foi mantido somente para causas consideradas urgentes como medidas liminares que dizem respeito à vida e a saúde, além de problemas familiares continuam sendo atendidos”, informou o oficial de justiça Paulinho Borda. Todas as demais ações que não estão enquadradas nesta urgência ficam temporariamente sem atendimento. São 47 funcionários de carreira, contratados, terceirizados e prestadores de serviço que trabalham em Mutum. Destes, 17 são funcionários do TJ, sendo que 13 estão aderiram ao movimento. Eles desempenham as funções que dão andamento a maioria das atividades do judiciário, razão pela qual muitos serviços ficaram comprometidos.
Apesar de não estarem atendendo o público, todos os que aderiram ao movimento estão no fórum. Os 6 oficiais de justiça da comarca não estão trabalhando. O juiz diretor, Gabriel da Silveira Matos, determinou a suspensão dos prazos processuais no decorrer da paralisação, que tem previsão inicial de durar 7 dias.
Conforme Só Noticias já informou, a categoria acusa que houve violação da lei estadual que estabelece a duração máxima de trabalho semanal de trinta horas e limite máximo de seis horas diárias e que motivaram o manifesto. Eles cobram ainda a criação do cronograma de pagamento do passivo trabalhista; direito a verba pecuniária resultante da venda de 10 dias de férias e licenças-prêmio; direito à aplicação de princípio constitucional, o qual preconiza que entidades representativas de classe devem participar da elaboração de projetos de lei que atinjam diretamente os interesses dos servidores (agentes públicos) e também direito ao passivo da URV (11,98%).