quarta-feira, 1/maio/2024
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NACO e GAECO cumprem mandados em Sinop e Cuiabá investigando deputado e suplente; empresário procurado

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria - atualizada 10:13h)

Policiais do NACO (Núcleo de Ações de Competência Originárias) e do GAECO (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) estão cumprindo mandados de buscas, em residências em Sinop e Cuiabá, investigando o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) e o suplente Pedro Satélite (que já exerceu mandatos de deputado), na terceira fase da Operação Rota Final, que busca apurar crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação do setor de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros de Mato Grosso, promovida pela secretaria de Infraestrutura do Estado e a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGER) .

Foi expedida pela justiça ordem de prisão preventiva de um empresário, em Cuiabá, que seria o líder da organização criminosa. “Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências de um deputado estadual, um suplente de deputado estadual e de uma assessora parlamentar, suspeitos de envolvimento no esquema”.  Os agentes policiais devem impor o uso de tornozeleira eletrônica no representante do Sindicato dos Empresários do Setor de Transporte Intermunicipal de Passageiros (SETROMAT), que, por sua vez, está proibido de se ausentar do Estado, frequentar alguns órgãos públicos e manter contato com outros investigados”, informa o MP.

Está sendo cumprida, ainda, ordem de sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões de reais, abrangendo vários imóveis, duas aeronaves (aviões), vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes.

A investigação, iniciada na Polícia Civil foi encaminhada, com autorização do Tribunal de Justiça do Estado, ao GAECO, em meados de 2019, onde foi concluída pelas autoridades policiais do Grupo Especializado, com supervisão do NACO Criminal. O inquérito policial tem 47 volumes de elementos de informações. Mais de 20 pessoas são investigadas, dentre eles alguns empresários e o parlamentar e o ex-deputado.

O Ministério Público conclui esclarecendo que “a decisão do Tribunal de Justiça proibiu a divulgação de conteúdos da investigação, bem como dos resultados da operação”.

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