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Mendes tenta última "cartada" para ter PMDB e PR em seu projeto

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Pré-candidato do PSB na corrida à Prefeitura de Cuiabá, empresário Mauro Mendes afirmou na noite de quarta-feira que define até amanhã indicado para ocupar sua vice. Mauro negou rumores de aproximação maior com o PMDB, ressaltando que são de 50% as chances de selar aliança com a agremiação, e que o mesmo se aplica ao PR. Prefere não correr riscos que poderiam macular a estratégia de agregar respaldo dos dois partidos. A indefinição passa também no âmbito dos indicados para a composição. No PR a batalha interna é travada entre o vereador Francisco Vuolo e o deputado João Malheiros. Já o PMDB tenta encontrar denominador em comum sobre os nomes de Totó Parente e do advogado Francisco Faiad.

Mauro Mendes foi categórico ao destacar que até a data da convenção do PSB, marcada para sábado, a partir das 18h, no ginásio do Quilombo, serão avaliadas várias vias. Disse que é prematuro apostar em partido "A" ou "B", porque muitas questões precisam ser analisadas.

Ele liderou reuniões ontem com líderes do PR, como o presidente estadual, deputado federal Wellington Fagundes, e com o presidente do diretório regional do PMDB, Carlos Bezerra. Outros representantes da sigla participaram. Manteve contato com membros do PV, também na quarta-feira e deve dar prosseguimento aos entendimentos para finalização da aliança amanhã.

O empresário demonstrou tranquilidade com o cenário e disse que a expectativa é conseguir firmar um bloco coeso, que esteja preocupado com uma gestão pública séria e eficiente. Conta ainda com apoio do PPS. Mas não foram selados os entendimentos com o PDT do senador Pedro Taques, que por meio do presidente, Kamil Fares, mantém simpatia com o projeto do PT, de lançar o vereador Lúdio Cabral ao comando do Palácio Alencastro. "Estamos discutindo com o PR e o PMDB e com outros partidos. Queremos fechar uma aliança por Cuiabá. A preocupação é para que todos ajudem a construir um futuro melhor para Cuiabá", disse Mauro.

Preferiu não comentar o mal estar com líderes do PDT, como Taques. As rusgas entre líderes do PSB e PDT vieram à tona depois que Mauro deu início à abertura de diálogos com partidos que não fizeram parte do movimento Mato Grosso Muito Mais, lançado nas eleições de 2008 e reeditado no pleito geral de 2010, integrado pelo PSB, PDT, PPS e PV. No PSB a avaliação é de que o bloco cumpriu seu papel nos períodos, mas que diante de um novo embate eleitoral, é preciso abrir canais de conversação.

Líder de pesquisas eleitorais, o empresário pontuou interesse em debater a gestão com a sociedade. Disse que o partido abrirá cada vez mais o campo de discussões e que "todos estão convidados para participar", no período previsto pela legislação eleitoral. No PMDB, o assunto será posto para avaliação do governador Silval Barbosa.

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