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Mauro reage a desabilitação de 40 leitos de UTI e diz que prefeito de Cuiabá não pode ser ‘levado a sério’

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Só Notícias/Editoria com Marco Stamm (foto: assessoria/arquivo)

O governador Mauro Mendes (DEM) disse, ontem à tarde, que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, não pode ser “levado a sério” por causa da desabilitação de 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva que seriam destinados às vítimas da pandemia. A declaração foi uma reação à fala de Pinheiro acusando o Estado de dever R$ 60 milhões à prefeitura feita depois que o Estado entrou com uma ação na justiça contra o Município para garantir a fiscalização dos leitos de UTI da prefeitura.

Mauro disse que o Estado não deve para a prefeitura, que o prefeito mente e apresentou um ofício encaminhado ao Estado e ao ministério da Saúde, assinado pelo secretário municipal da pasta, Luiz Antônio Possas de Carvalho, comunicando a desabilitação de 40 leitos de UTI que seriam dedicados exclusivamente para pacientes com Coronavírus. “Não dá para levar a sério um prefeito que escreve uma coisa e fala outra. Eles escreveram, assinaram, enviaram ao ministério, ao Governo do Estado um termo de compromisso dizendo que iam habilitar todos os leitos do novo Hospital Municipal para pacientes de Covid-19, assim como os do São Benedito e do antigo Pronto-Socorro. Ele recebeu dinheiro para isso e agora desabilita os leitos. O prefeito fica de conversa fiada. É muito ruim, no momento em que as pessoas estão morrendo, ele desabilitar 40 leitos”, reagiu o governador.

Pela manhã, os ataques foram do prefeito Emanuel Pinheiro, que reagiu à ação judicial proposta pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para garantir acesso do Estado aos hospitais municipais que têm leitos voltados para a Covid-19. Fiscais do Estado foram impedidos de auditar UTIs no Hospital Municipal de Cuiabá, no Hospital São Benedito e no Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá.

Em live transmitida nas redes sociais, o prefeito disse que Mauro Mendes tenta criar um ambiente político visando as eleições municipais. “Judicializaram, alegando que a prefeitura não permitiu que eles fiscalizassem os leitos exclusivos para Covid-19. É muita leviandade”, disparou.“O governo nos deve R$ 60 milhões”, afirmou.

À tarde, Mauro chamou o prefeito de mentiroso, desafiou ele a apresentar provas e apresentou o ofício comunicando a desabilitação dos 40 leitos mesmo com repasses financeiros feitos para o Município até o final de julho. “Vamos publicar isso. Vamos colocar para a imprensa, para a sociedade. Tenho certeza que o MPE vai fiscalizar, o MPF, o TCE. Então, que não fique na palavra do governador Mauro Mendes. Chame os órgãos para dizer se foram ou não habilitados esses leitos lá atrás. E agora o prefeito tem um documento para dizer que não é mais o que ele tinha assinado”, concluiu o governador.

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