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Maluf propõe telemedicina para combate à Covid-19 e política de apoio as empresas em Mato Grosso

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Redação Só Notícias

O presidente e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Guilherme Maluf, propôs durante live realizada pela Escola Superior de Contas, ontem, com presidente da Assembleia Legislativa , Eduardo Botelho, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, e o supervisor da Escola Superior de Contas, conselheiro Luiz Henrique Lima, a implantação da telemedicina para ampliar os atendimentos e eficiência no combate ao novo Coronavírus (Covid-19), além de uma política imediata de apoio às micro e pequenas empresas. Eles também debateram ações de combate à emergência de saúde pública no Estado devido ao novo Coronavírus

Maluf que também é médico explicou que telemedicina é uma área da telessaúde que oferece suporte diagnóstico de forma remota, permitindo a interpretação de exames e a emissão de laudos médicos à distância. Para tanto, ela conta com o apoio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). “Defendo a telemedicina emergencial em Mato Grosso para melhorar a eficiência no combate ao coronavírus e assim, ter especialistas no interior. Não estávamos preparados para enfrentar uma pandemia, foram criados leitos, mas sem preparação de equipe multidisciplinar. Temos auditores do TCE-MT indo à campo, fazendo fiscalizações e trazendo informações de índices de mortalidade e permanência na UTI”.

Sobre o apoio às pequenas e médias empresas, o presidente do TCE  afirmou que que a prioridade é a saúde pública e salvar vidas, mas que as instituições precisam com urgência planejar um trabalho de apoio as empresas e, consequentemente, a geração de empregos.  “Temos que preparar o Estado para o pós pandemia agora, para salvar as empresas e os empregos. Devemos propor a união do poderes  e outros, para fomentar novos empregos e evitar uma quebradeira futura. O Governo Federal tem discutido refis pós pandemia, acho que é uma das alternativas para o Estado e tributos municipais, mas vou além e proponho algo semelhante ao que acontece em Niterói (RJ), onde o BNDES, em parceria com a prefeitura e Governo, levantou recurso para financiar micro empresas, é uma experiência positiva de empréstimo que pode ser pensada”, sugeriu Maluf.

Botelho apoiou a proposta de implementar o suporte remoto. “Temos recebido muitas denúncias de índice de mortalidade bem maior do que a média do país, então a telemedicina seria importante, inclusive, para promover capacitação e treinamento da equipe de Mato Grosso”, defendeu apontando  também a necessidade de aquisição do kit covid pelo Estado “para distribuição nos municípios e descentralização dos leitos de UTI. O Estado tomou as medidas, ampliou o Hospital Metropolitano, mas uma das falhas talvez foi não ter feito um planejamento para construção de UTI no interior.  A concentração fez com que os pacientes do interior viessem para cá, gerando mais superlotação. Então, defendo a construção de UTIs regionais no interior e que depois da pandemia, esses leitos possam ficar”.

Já o presidente da AMM, apontou a necessidade de criação de barreira sanitária para evitar a entrada de população de outros estados em Mato Grosso e descentralização dos leitos de UTI.  “Não adianta fechar as atividades econômicas, implantar lockdown em Cuiabá, se não tomarem medidas nos demais municípios, que muitas vezes não têm hospital e vai ter o deslocamento para Cuiabá. Se no pequeno município, o prefeito, instituições e sociedade não tiverem medidas de distanciamento social e sanitárias, vão encaminhar pacientes para Cuiabá e Várzea Grande. Encaminhamos aos municípios, recomendações com 32 medidas tanto de aspecto sanitário quanto de evitar aglomeração para segurar a velocidade da contaminação”

Outra proposta discutida entre Tribunal de Contas e AMM, foi a de desenvolver um projeto para atuação dos municípios na prevenção à Covid-19, estimulando a rede de atenção básica. Será criada uma comissão entre os órgãos para avançar no tema, convidando a Assembleia Legislativa, UFMT, entre outros.  A criação de um hospital de campanha em Cuiabá para ampliar os leitos de UTI e a descentralização dos leitos, levando para os municípios do interior, também foram temas da live.

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