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Maggi não teme vínculo com envolvidos em escândalos durante campanha

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O governador Blairo Maggi não teme a possibilidade de ter sua imagem veiculada a parlamentares mato-grossenses que estão envolvidos em escândalos políticos como as CPI do Mensalão ou a Operação Sanguessuga durante a campanha para a sua reeleição. Para o governador seu trabalho será julgado pela população independente de ter ao lado na reedição da “Aliança Mato Grosso Mais Forte”, políticos que estejam manchados com as atitudes que tomou no decorrer de seu mandato.

Ao conversar com a imprensa estadual na manhã desta quinta-feira, o governador disse acreditar que no máximo até a metade de junho, antes do início da Copa do Mundo, os acertos políticos para a reedição da aliança já estejam concluídos e com todos os partidos já realizados suas convenções partidárias. A afirmação foi feita numa clara demonstração de que o chefe do executivo estadual não aprova a idéia de Percival Muniz, presidente estadual de seu partido, o PPS de partir para a eleição com um “time completo” e sem o apoio de outros partidos.

“Não sei como serão estas eleições e a formação desta aliança. Temos ainda de esperar uma posição mais clara de Brasília. Hoje fala-se uma coisa, amanhã outra. Não adianta ficar se desgastando”, explicou.

Indagado se não temia ter seu nome vinculado a políticos que estejam envolvidos nos vários escândalos políticos que nos últimos meses vem abalando o Brasil, Blairo Maggi disse não estar preocupado com isso, lembrando que a formação de uma aliança será com partidos e não com políticos. “Não vejo isso como um problema. Estamos mantendo conversações com os partidos. É lógico que nestes partidos existem pessoas e algumas podem não estar correspondendo com a ética partidária. Mas isso é uma questão que terá de ser avaliada pela população. Tenho certeza que independente de qualquer coisa serei bem avaliado pelo trabalho que realizamos neste quatro anos”, disse o governador.

Blairo Maggi ressaltou ainda que “cada um que tem seus problemas, tem a responsabilidade de resolver seus problemas. Problemas particulares de cada um não podem ser levados aos partidos. Coligação é com partidos e não podemos pensar em denúncias de A, B ou C. a população tem de fazer o julgamento, ela é quem vai julgar”, finalizou.

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