Se depender do governador Blairo Maggi, o diretor-presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), Luiz Antonio Pagot, não assumirá a vaga aberta no Senado pela licença do senador Jayme Campos (DEM). Para o governador, não vale a pena abandonar um projeto importante que está sendo desenvolvido no órgão federal para ficar quatro meses no Senado. "Minha posição é a que o Pagot vai tomar. Mas sempre temos que pensar nas gerações futuras e o melhor agora é abrir mão do Senado".
O diretor-presidente do Dnit recebeu ontem o comunicado do Senado sobre a licença de Jayme Campos por 121 dias. Como o democrata se licenciou no dia 26 de agosto, Pagot, que é o primeiro suplente tem até o dia 25 de setembro (30 dias) para decidir se ocupa ou não a vaga. Caso ele recuse, será convocado o segundo suplente, o secretário de Governo da prefeitura de Cuiabá, Oswaldo Sobrinho (PTB). Pagot não quer falar do assunto. Diz que quem vai definir é o partido.
Sobrinho já estava de malas prontas para o Senado, porque Pagot chegou a dizer que por sua vontade não assumiria a vaga de Jayme, preferia ficar no Dnit. Mas, como a questão envolve interesses partidários e a eleição do ano que vem, o PR é quem deve dar a palavra final.
Maggi defende que Pagot tem muito mais condições que trabalhar pelo Estado no Dnit, com as obras de infraestrutura que Mato Grosso tanto precis