Está marcado para esta tarde, o depoimento do ex-deputado Lino Rossi. Ele será ouvido pelo juiz federal Jéferson Schneider, sobre as acusações de envolvimento na ‘máfia das sanguessugas’. É apontado como braço direito no esquema de compras superfaturadas de ambulâncias a partir da aprovação de emendas orçamentárias.
Rossi foi preso na terça-feira, em Brasília, e chegou ontem, em Cuiabá, onde falou com a imprensa e criticou sua prisão. “Não imaginei que chegassem a esse ponto. Não precisava. Eu não fugi de ninguém. Estava em Brasília porque uma filha minha está internada no hospital Sara Kubitschek”, afirmou, à A Gazeta.
No mandado de prisão, o juiz alegou que foram “esgotadas todas as tentativas de citação e intimação do acusado e não podendo o processo ter regular continuidade – instrução criminal e aplicação da lei penal – sem a presença do acusado que encontra-se em lugar incerto, não há outra alternativa senão a prisão cautelar”.
Ele foi denunciado pelo Ministério Público por corrupção passiva por 108 vezes, formação de quadrilha, fraude em licitação e lavagem de dinheiro.
O ex-deputado está em uma das celas do presídio Pascoal Ramos.