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Prefeito de Sorriso defende tratamento precoce e pede aos deputados reprovação do projeto antecipando feriados em MT

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Só Notícias/Cleber Romero (foto: reprodução/assessoria)

O prefeito de Sorriso, Ari Lafin (PSDB) divulgou, há pouco, em sua rede social, um vídeo onde defendeu o tratamento precoce de pacientes infectados com a Covid com medicamentos para evitar internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e pediu aos deputados que reprovem o projeto de lei do governo do Estado para antecipar feriados como forma de reduzir o contágio da doença a partir da próxima sexta-feira (26) até 4 de abril, contando 10 dias corridos.

“Nós gostaríamos de pedir que não fosse aprovado essa matéria. Temos entendimento com a sociedade organizada, através do nosso comitê, ACES, CDL, Sindicado Rural, igrejas evangélicas e católicas, OAB e Legislativo. Nós temos a Saúde como prioridade. Apostando no (tratamento) precoce, reforçando trabalho da UPA, implantando mais 5 leitos de UTIs por conta própria do município. Estamos fazendo nossa parte e nós queremos trabalhar. Temos foco na Saúde, mas temos que ter a economia alinhada nesse processo. Estou fazendo pedido aos deputados que ouçam os municípios, entidades organizadas que estão em apelo pedindo. Queremos e temos a saúde como foco, mas precisamos trabalhar para não termos a próxima pandemia anunciada miséria na porta de muitos cidadãos”.

Lafin reforçou ainda que, no hospital de campanha em Sorriso, que foi montado pelo município, os atendimentos ocorrem 24 horas com uma “farmácia sempre distribuindo os remédios que são receitados pelos nossos médicos. Aqui nós temos enfermeiras, auxiliares, fisioterapeutas e há 1 anos estamos trabalhando com tratamento precoce na busca que nossos pacientes não precisem ir para UTIs. (Temos) uma base de oxigênio de 35 mil litros ao lado (do Hospital de campanha). Dessa forma, gostaria de fazer um pedido aos deputados estaduais”.

Conforme Só Notícias já informou, a decisão do governador Mauro Mendes de encaminhar o projeto foi tomada após uma série de reuniões realizadas nos últimos dias com deputados estaduais, representantes da indústria, comércio, agronegócio, prefeitos, poderes e instituições representativas da sociedade considerando que as UTIs estão lotadas e há 189 pessoas nas filas esperando leitos. Ontem, média móvel foi de 125 pessoas que morreram, um dos maiores números de vítimas desde o início da pandemia, ano passado.

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