sábado, 18/maio/2024
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Senador Jayme Campos defende convocação do Conselho da República

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A Gazeta (foto: Só Notícias/arquivo)

Senador em segundo mandato, ex-governador de Mato Grosso quando do impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello e ex-prefeito de Várzea Grande, por três vezes, o senador Jayme Campos (DEM/MT) defendeu neste momento de crise mundial por causa da pandemia da COVID 19 que o presidente da República, Jair Bolsonaro convoque o Conselho da República que adotaria as medidas necessárias para o Brasil sobrepor as dificuldades.

“Acredito que essa seria uma medida sensata que reuniria todos os Poderes Constituídos e o setores da sociedade na busca de uma solução para este momento que tende a piorar, pois estamos falando de vidas que se perdem, de economia que se desestabiliza e da necessidade de definirmos um rumo para a retomada do desenvolvimento da Nação, pois o clamor geral neste momento é por vacinas, pois não existe outra opção para enfrentar a doença, mas e o amanhã, quando a pandemia estiver vencida, outras decisões terão que ser adotadas, então o momento é de planejar o presente e o futuro e acredito que a melhor opção seria ouvir a todos em busca do bem comum”, disse Jayme Campos.

Ele frisou que a concepção do Conselho da República é justamente oferecer condições de governabilidade para o Brasil como um todo e oferecer unidade de decisões contemplando o Brasil, os Estados e Municípios, que mesmo tendo gestões independentes, também tem sofrido os impactos da pandemia que afeta a todos de forma diferenciada.

“Volto a frisar o Conselho da República poderia adotar as medidas em comum acordo para União, Estados e Municípios em torno da imunização de todos os Brasileiros, ainda mais porque estamos ouvindo relatos de uma possível terceira onda que será mais devastadora que as duas últimas”, ponderou o senador Jayme Campos.

A composição do Conselho da República sob o comando do presidente Jair Bolsonaro, seguindo o que prevê a lei seria de 14 membros, o vice-presidente da República, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; os líderes da maioria e da minoria em ambas as Casa de Leis do Congresso Nacional, o ministro da Justiça, 6 cidadãos brasileiros natos, com mais de 35 anos de idade, sendo 2 nomeados pelo Presidente da República, 2 eleitos pelo Senado Federal e 2 eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução, além de ser facultada ao presidente a possibilidade de convocar qualquer ministro para a reunião do conselho, caso o assunto em questão seja diretamente ligado à sua área de atuação.

Jayme Campos lembrou que não é salutar para o Brasil a disputa política que se tornou a compra ou não de vacinas, pois este momento já ficou no passado. “Não adianta neste momento discutirmos se deveríamos ou não ter comprado a vacina A ou a vacina B, até porque o que está em jogo são vidas humanas e a economia mundial, pois todos serão afetados, todos terão problemas futuros a serem resolvidos, então, o momento é de decidirmos qual caminho seguir e trabalhar em busca do bem comum e de soluções para todos”, explicou Jayme Campos.

O senador democrata lembrou que a decisão de convocar o Conselho da República não visa eximir ninguém, nem o presidente da República, nem os governadores, nem os prefeitos e os gestores de suas responsabilidades ou até mesmo esvaziar a CPI da COVID no Senado, visa isto sim, dar um encaminhamento a Nação enquanto se procura a retomada da normalidade, pois diante de uma pandemia desconhecida do mundo, o que se tem são erros e acertos e desde que estes erros não importem em dolo ou má-fé, o melhor caminho a ser seguido é aquele que devolve a estabilidade e a normalidade para todos.

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