terça-feira, 14/maio/2024
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Incra de Mato Grosso adere a greve nacional

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Mais duas superintendências regionais do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) aderiram nesta sexta-feira à greve nacional, que já dura cinco dias. Com a entrada de Mato Grosso e Acre, 17 das 30 superintendências estão paradas.

Os grevistas reivindicam a contratação de cerca de 4.000 funcionários, aumento do salário-base e incorporação das gratificações –que representam 85% da remuneração– aos salários.

Segundo o diretor nacional da Cnasi (Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra), José Vaz Parente, a contratação de 1.300 funcionários em 2006 não foi suficiente para preencher os postos de trabalho vazios. Ele afirmou que dos 6.100 funcionários existentes hoje no Incra, 1.600 estão para se aposentar.

Os grevistas também se posicionam contra o Projeto de Lei Complementar 01/2007, do Poder Executivo, que regulamenta o limite de gastos com pessoal da União. O projeto, que está na Câmara dos Deputados, deveria ser retirado ou alterado, segundo Parente. “O aumento para gastos com pessoal previsto no projeto não dá sequer para cobrir as despesas com contratações de concursos já prestados”, afirmou.

Outras superintendências têm assembléias marcadas para decidir se aderem ou não à paralisação.

Esta é a quarta greve realizada desde o início do governo Lula. De acordo com Parente, as reivindicações continuam as mesmas. “Na primeira, conseguimos um diálogo sobre estruturação de carreira e, nas duas últimas, só conseguimos acordos que não foram cumpridos.”

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