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Henry é o primeiro a depor no Conselho de Ética e reafirma inocência no caso mensalão

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Em um depoimento que durou menos de duas horas, o ex-líder do PP na Câmara, deputado Pedro Henry, negou enfaticamente todas as acusações que lhe são feitas sobre uma possível participação no esquema do “mensalão”. Henry foi o primeiro dos 11 deputados indicados pelas CPIs do Mensalão e dos Correios a depor no Conselho de Ética da Câmara.

“Eu sei que meus companheiros deputados, integrantes do Conselho, estão mais constrangidos do que eu. Eu estou constrangido por estar aqui e tenho certeza que eles estão mais do que eu por estarem julgando seus companheiros”, afirmou Henry.

O deputado defendeu durante toda a audiência o arquivamento do processo contra ele ao alegar total falta de provas. Henry desclassificou tanto as denúncias como o seu autor, o deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ).

Henry dispensou a apresentação de testemunhas de defesa em seu favor e desqualificou todo o processo, afirmando que não há um único cheque, depósito ou “qualquer outro tipo de prova” contra ele.

“É muito simples fazer acusações e não ter a responsabilidade apresentar provas”, afirmou o ex-líder do PP. Conforme as denúncias, Henry seria o responsável por distribuir os recursos do mensalão entre os integrantes da sua bancada.

O deputado disse que, durante todo o período de investigações no Conselho de Ética, na Corregedoria e nas CPIs, não surgiu nenhum tipo de prova documental ou testemunhal contra ele.

“Ninguém me relacionou como beneficiário de remessas ou provou envolvimento de qualquer pessoa da minha relação em qualquer lista divulgada pela imprensa. Nem eu, nem ninguém do meu conhecimento foi beneficiário dos recursos do caixa dois. Não há fax, nem visitas de ninguém a instituições bancárias suspeitas”, declarou.

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