PUBLICIDADE

Grupo PPP tenta derrubar França para controlar o PPS em Mato Grosso

PUBLICIDADE

O racha dentro do PPS já não é mais novidade. Os próprios membros do partido já falam e demonstram abertamente seus descontentamentos sobre decisões que consideram “absurdas”. Uma verdadeira “cortina de fumaça” para esconder um projeto já bem conhecido: domar a sigla socialista para os projetos do grupo governista liderado pelos secretários Otaviano Pivetta, de Desenvolvimento Rural; e Luís Antônio Pagot, de Infra-Estrutura, com o apoio do ex-prefeito Percival Muniz, marido da secretária de Educação, Ana Carla Muniz. Na ação, derrubar o ex-prefeito Roberto França da direção da sigla – o que permitiria a realização das “manobras” políticas desejadas pelo grupo.
     
Na reunião de quarta-feira, o nome de Percival Muniz, que acabou sem cargo no Governo após deixar a Prefeitura de Rondonópolis, teve seu nome lançado como candidato a sucessão de Roberto França. Um dos mais ácidos críticos da gestão de França como presidente do PPS é o vereador Ivan Evangelista. Ele diz que o PPS está solto, à deriva, desgovernado, praticamente sem comando. Na sua avaliação, o governador Blairo Maggi discute alianças, sem sequer pensar em falar, primeiro com a Executiva do partido.
     
Ivan lembra ainda que além da desobediência, que soa como imposição, Maggi só deveria começar a tocar no assunto coligação a partir de janeiro do ano que vem, e não agora. “O governador deveria, primeiro se reunir e discutir todos os assuntos políticos, principalmente os referentes às eleições de 2006 com a Executiva do partido, para depois falar e começar a fazer alianças, e não sair por ai antecipando o que vai acontecer”, dispara Evangelista.
     
 Justificativas a parte, o PPS nas mãos de Roberto França significa, em verdade, entraves grandes para os projetos políticos do Grupo PPP (Pivetta, Pagot e Percival). Recentemente, Percival Muniz, ao abrir discussão para defender o cargo da esposa na Secretaria de Educação contra o deputado José Riva, mencionou que o PPS vetaria uma aliança com o Partido Progressita do deputado federal Pedro Henry. Pivetta, aliás, em seguida, abriu fogo contra Henry justamente porque deseja assegurar a vaga ao Senado. Nesse caso, mesmo migrando para o PDT, Pivetta poderia usar o partido para o seu projeto.
     
Nas críticas abertas contra a direção do partido, Ivan Evangelista também mostra posições. Por exemplo, indica abertamente ser contrária a qualquer aproximação do governador Blairo Maggi com o PT – posição externada pelo próprio governador. Egresso do PT, Ivan condenou a prática adotada pelo governador por tratar diretamente do assunto sem utilizar os instrumentos partidários.
     
A eleição para renovação do Diretório Regional do PPS será em julho.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

MP constata precariedade no saneamento em escolas de 20 municípios de Mato Grosso

Uma realidade alarmante foi constatada nas fiscalizações realizadas pelo...

Últimos vagões do VLT são transferidos de Mato Grosso

A secretaria de Infraestrutura e Logística informou que os...

Jucemat repudia mudanças da Receita Federal na abertura de CNPJ; ‘retrocesso’

O plenário da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat)...
PUBLICIDADE