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Governo diz que apenas 30% do orçamento estadual sobram para investimentos

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De cada R$ 1,00 arrecadado pelo Estado, R$ 0,70 são repassados à saúde, educação e pesquisa científica. Sobram R$ 0,30 que são direcionados à Fonte 100 para aplicação em investimentos em outros setores, como infra-estrutura e segurança.

A eficiência na administração estadual assegurou ao Estado um crescimento de 34% na arrecadação tributária em 2004. Além desse número, o crescimento anual de 8% registrado por Mato Grosso nos dois últimos anos possibilitam que o Governo possa assegurar investimentos, priorizando as áreas que mais carecem de aplicações, como saúde, segurança, educação e infra-estrutura.

A eficiência na arrecadação de impostos como o Fethab garantiu, por exemplo, que a pavimentação de importantes rodovias para desenvolvimento do Estado pudessem ser efetivadas. O repasse constitucional assegurado para a educação também levou à construção de novas unidades escolares, das quais uma ampla e moderna foi destinada a Cuiabá, beneficiando centenas de estudantes de bairros carentes.

Números como esses foram destacados pelo governador Blairo Maggi durante entrevista na manhã desta quarta-feira (06.04) ao Jornal da Manhã, na TV Record. Questionado sobre a possibilidade na redução na tributação estadual, como, por exemplo, sobre energia elétrica e telefonia, Maggi argumentou que o Governo irá realizar um estudo sobre o impacto que a redução poderá gerar no orçamento do Estado, com previsão na Lei Orçamentária Administrativa para 2006.

“Vamos estudar a possibilidade de redução em torno de 3%, porém não podemos esquecer que mais de 250 mil moradores de baixa renda não pagam o imposto total, que é de 17%. São compromissos que assumimos durante a campanha, e que serão cumpridos até o final do mandato”, assegurou o governador.

Maggi afirmou ainda que o Estado poderá analisar ainda a redução do imposto sobre telefonia. “O crescimento do celular tem sido acentuado no Estado. Nas pequenas cidades do Interior, onde vamos entregar obras, observei que as famílias estão usando mais o celular pré-pago em detrimento do fixo. Então, podemos estudar uma forma de reduzir o imposto para beneficiar o usuário da telefonia fixa”, disse.

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