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Geller diz ter sido demitido por e-mail e leilão de arroz ‘não teve má fé’; “foi abandonado por Fávaro”, afirma deputado

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Só Notícias (foto: reprodução)

O ex-secretário Nacional de Política Agrícola Neri Geller (PP), que deixou o cargo semana passada, prestou esclarecimentos, esta manhã, na Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, sobre o polêmico leilão de arroz do governo federal, 263 mil toneladas, e que acabou sendo cancelado após suspeitas de irregularidades com empresas cujas atividades que não são do setor sendo declaradas vencedoras (locadora de carros, sorveteria), com capital social insuficiente.

Neri declarou que no seu “entendimento não houve ma fé. Houve equívoco na condução desse leilão”. Ele afirmou que não pediu demissão mas que foi demitido pelo governo. “Saí chateado”, declarou, acrescentando que o correto teria sido seu afastamento para investigar os fatos. “Não seria justo eu simplesmente sair e isso ficar dito pelo não dito. Não seria correto”. “Não tenho absolutamente nada, nem uma vírgula a esconder nesse caso”.

O ex-secretário também afirmou que conversei com o ministro Carlos Fávaro (PSD), pela manhã, e prestou esclarecimentos sobre o leilão. “Ele ficou de me receber à tarde e não me recebeu. Minha posição foi de não foi pedir demissão”, afirmou. Ele acrescentou que ficou esperando ser atendido por Fávaro mas não foi e tomou conhecimento de sua exoneração “por e-mail pelo gabinete do ministro” constando que teria sido “a pedido” (de autoria de Neri). “Como eu não tinha pedido demissão, eu documentei via e-mail, notifiquei acusando recebimento de demissão e pedindo ratificação para que minha demissão não fosse a pedido. É isso que aconteceu. Não estou criticando o ministro Fávaro”, declarou.

O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) disse que leilão foi marmelada, criticou o ministro Carlos Fávaro e que o ministro “o abandonou”. “É hora do senhor abandonar esse governo e lavar sua honra”, declarou.

Geller esclareceu que o leilão foi autorizado pelo ministério da Casa Civil que estava conduzindo as ações emergenciais para o Rio Grande do Sul por conta das enchentes. Ele defendeu que inicialmente deveriam ser 100 mil toneladas e que o governo definiu cerca de 300 mil.

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