quinta-feira, 28/março/2024
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Fim da reeleição tornaria Pagot nome forte para disputar governo

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Os escândalos de corrupção, denúncias de envolvimento fraudulentos, conchavos com empresários de reputação leviana e acesso a malas e malas de dinheiro e até dólares em cueca que pululam diariamente no até pouco tempo atrás tido como o partido mais ético do país, o PT, pode provocar uma completa revolução no cenário político brasileiro e, principalmente, em Mato Grosso com relação ao projeto de reeleição para 2006. Fala-se em Brasília que Lula será forçado a apresentar emenda constitucional acabando com a reeleição no país, o que dará uma nova projeção política para o próximo pleito.

O Brasil, na era PT, virou o país do “denuncismo”. Roberto Jefferson, PTB, que foi aliado de primeira hora de Fernando Collor de Mello e, posteriomente, de Fernando Henrique Cardoso, vem sendo o ponto principal no desatamento dos nós da corrupção que vem assolando o país na administração Lula. Ele tenta poupar o presidente, acusando seus assessores diretos e amigos de longa data como José Dirceu, ex-secretário chefe da Casa Civil e levando junto José Genuíno, ex-presidente do PT, o político que assinava documento de empréstimos vultuosos sem lê-los e sem saber que tinha como avalista empresários cafajestes como Marcos Valério, o homem das malas de dinheiro que eram destinada ao “mensalão” para deputados que vivem em busca de propinas e se esquecem de apresentar proposta que possam acabar com o analfabetismo, com a pobreza, com a falta de saúde, segurança e de trabalho para a população.

Vivendo a situação crítica provocada por seus maiores amigos dentro do PT, Lula, que jura que não sabia de envolvimentos destes em escândalos terríveis com o dinheiro público, está uma encruzilhada com a oposição e na iminência de, para se salvar politicamente, apresentar uma emenda constitucional como querem PSDB e PFL, acabando com a reeleição e seu projeto de ficar oito anos a frente do Governo Federal.

A enrascada em que se encontra o presidente Lula provocada por seus amigos de primeira hora está provocando uma insegurança total nos Estados, notadamente em Mato Grosso, onde o governador Blairo Maggi trabalha como pode para consolidar sua estratégia política visando a reeleição e agora fica sem saber se poderá concorrer a mais quatro anos no cargo ou se terá de indicar alguém de seu grupo para a disputa ao Palácio Paiaguás.

Caso se confirme a intenção de PSDB e PFL, de provocar o fim da reeleição como forma de evitar o impeachment de Lula, Blairo Maggi não poderá concorrer a mais uma eleição. Diante disso fica no ar a pergunta: “Quem será o indicado para disputar a eleição? Nos bastidores políticos do Paiaguás, pela forma como o governador vem agindo atualmente, colocando em cargos chaves nomes de sua inteira confiança e sem atender aos apelos dos partidos aliados, fica claro que o ungido será Luiz Antônio Pagot, hoje secretário chefe da Casa Civil e que sempre esteve ao lado do governador, desde a época em que Maggi era apenas empresário do ramo do agronegócio.

Mas enquanto Blairo Maggi aguarda a movimentação das peças em Brasília, que vive assolada em escândalos, os outros partidos de Mato Grosso, dão mostras claras que não se preocupam mais em exigir cargos no primeiro escalão e que estão voltados muito mais para o pleito do próximo ano. No PFL, a estrela maior do partido, o ex-governador e ex-prefeito de Várzea Grande, Jaime Campos, anuncia que não abre mão de disputar o Senado, mas não deixa escapar o sonho de disputar o governo do Estado. E é cotado como o principal candidato do partido caso seja confirmada o fim da reeleição.

No PSDB, que hoje é oposição ao governo Maggi a estratégia é guardar munição para minar, na época eleitoral o atual governo, a começar pelo estreito relacionamento que o governador tem com Lula, um de seus maiores apoiadores. Se não fala em ressuscitar Dante de Oliveira, o ex-governador que vive, a exemplo de Lula, problemas como o “Secomgate”, projeta o lançamento de um nome novo, capaz de dar ao partido o tão sonhado poder estadual. Nilson Leitão, prefeito de Sinop, não esconde o sonho de assumir esta tarefa, que no entanto, poderá ser dada a Wilson Santos, a grande expressão política do partido no momento e hoje prefeito de Cuiabá.

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