O Tribunal de Justiça retomou o julgamento do pedido de soltura do deputado Mauro Savi e, há pouco, os desembargadores decidiram mantê-lo na cadeia, em Cuiabá, acusado de receber propina de empresas que mantinham contratos no Detran (Departamento Estadual de Trânsito). O pedido de liberdade começou a ser votado no último dia 24, houve pedido de vistas do desembargador Marcos Machado e hoje foi retomada a votação com a maioria dos desembargadores, integrantes do pleno, votando pela manutenção da decisão do desembargador José Zuquim Nogueira que, em 9 de maio, mandou prender Savi, o ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques, seu irmão Pedro Zamar e 3 empresários, na segunda fase da Operação Bereré.
Recentemente, Zuquim havia mantido sua decisão mantendo Savi na prisão ao julgar pedido da Assembleia Legislativa que havia se posicionado pela soltura do parlamentar.
O Ministério Público denunciou Mauro Savi e mais 6 deputados estaduais por recebimento de propina. A lista dos denunciados chega a 58 incluindo empresários e outros agentes públicos envolvidos nos desvios que o MP calcula foram de R$ 30 milhões.
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