O deputado estadual Mauro Savi (PR) prestou depoimento, esta tarde, à juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, sobre os supostos desvios de mais de R$ 2 milhões na verba de suprimento. Aos ser questionado, o parlamentar negou existir uma organização criminosa visando praticar desvios de recursos públicos na Assembleia Legislativa
Ele confirmou que várias pessoas vão constantemente ao órgão estadual em busca de ajuda dos parlamentar. A verba, conforme ele, foi usada para ajudar pessoas, auxílio ou para gastos de gabinete. “Cabe cada pessoa responder. O que eu sei é isso”.
Savi também disse que atualmente não é preciso prestar contas desta verba. Ao MPE, o deputado afirma que usava o recurso para assistencialismo. “Certo ou errado usava sim e arrumava nota para isso”. Ele diz que não tem como fazer caixa deste dinheiro, porque era nominal. MPE perguntou sobre limite de gasto, ele responde que é estipulado pela presidência da Casa. “Tinha gabinete que ficava dois ou três meses sem pegar ou pegava tudo de uma vez”.
O promotor Marcos Bulhões perguntou sobre o assistencialismo de José Riva e Savi disse que Riva atendia pessoas de todo Estado, diferente dele que tem um polo eleitoral. MPE questionou se ele fazia campanha eleitoral. Ele diz que atendia pessoas do estado inteiro, pois é político.
(Atualizada às 14h58)