domingo, 5/maio/2024
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Deputado mato-grossense se defende de irregularidades em gastos de campanha

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“Tudo o que gastei na campanha está plenamente explicado na minha prestação de contas para a Justiça Eleitoral”. A afirmação é do deputado federal Wellington Fagundes (PR-MT) ao se referir a matéria divulgada na imprensa segundo a qual ele teria gasto, em sua campanha eleitoral passada, mais do que o valor de seus próprios bens. Segundo a reportagem, o parlamentar declarou ter gasto R$ 777,3 mil na campanha – R$ 95,8 mil a mais que o valor de seu patrimônio declarado.

Para explicar isso, o parlamentar diz que chegou a vender parte do seu patrimônio para bancar sua campanha. Outra parte dos recursos é oriunda de doações, como consta na prestação de contas aprovada por unanimidade pela Justiça Eleitoral. Segundo ele, o que pode estar havendo é uma confusão muito comum entre declaração de bens e declaração de renda.

“O que entreguei para a Justiça Eleitoral é a declaração de bens, que nem sequer exige os valores dos componentes do patrimônio”, diz ele. Além disso, a declaração de bens para a Justiça Eleitoral também obedece ao princípio contábil do registro pelo valor original.

Wellington explica que os componentes do patrimônio são registrados pelo valor de compra ou entrada, independente de sua valorização posterior no mercado. Isso pode explicar, segundo ele, que o valor de seu patrimônio pareça inferior aos gastos de uma campanha para deputado federal. “Meu patrimônio, em valores de mercado, é hoje muito superior aos gastos da minha campanha, mas a minha declaração de bens obedece a princípios contábeis plenamente legais. Por isso, meu patrimônio parece inferior aos gastos”, diz.

O político lembra que, ao solicitar esse tipo de dados, a Justiça Eleitoral pretende mensurar uma eventual evolução patrimonial dos que exercem mandato eletivo e, no caso dele, se analisadas as declarações de bens entregues desde o seu primeiro mandato, em 1990, percebe-se que não houve evolução patrimonial. “Ao contrário, tenho perdido patrimônio”, disse ele.

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