O deputado federal Victório Galli (PSC) disse, esta tarde, que se depender do seu voto o veto presidencial que barrou a reposição salarial dos servidores do Poder Judiciário, aprovado pelo Congresso, será derrubado. “O PT e seus aliados trabalham para manter o veto presidencial, para evitar o reajuste. E insistem em dizer que os servidores irão receber 78% e ainda estampam essa mentira na página oficial do PT”, denuncia Galli. O mato-grossense diz também que alguns deputados da base do governo e parte da imprensa nacional agem de má fé, ao citarem números que, segundo ele, não correspondem com a realidade. “Mentem ao citar um impacto de mais de 22 bilhões nas contas públicas e um montante de 78% de aumento, deixam subentendido que esses servidores querem privilégios”.
Conforme Galli, há nove anos não há reajustes no judiciário, e com as perdas inflacionárias e a crise econômica, diminuiu o poder aquisitivo dos funcionários.
O deputado cita como exemplo, para a compreensão do tema pela população, o reajuste do salário mínimo, que ocorre todo ano, embora reconheça que são insignificantes e reforça que nem estas pequenas reposições ocorreram em relação aos do judiciário e entende que a causa é justa.
“Só para exemplificar, um salário de R$ 1 mil em 2010, se tivesse sido reajustado em 10%, iria para R$ 1.100 em 2011, e seria de R$ 1.210; em 2012, e subiria para R$ 1.331, no próximo ano e assim sucessivamente", afirmou Galli. "Ao invés de uma contra proposta justa e plausível, o governo do PT prefere mentir e manipular a opinião pública contra os servidores. Em resumo, uma estratégia desonesta e injusta, pois atacaram os servidores com mentiras, e a população precisa saber disso”.
O deputado destaca que os brasileiros ouvem, todos os dias, sobre aumento de impostos, mas que este aumento na tributação, na conta de energia elétrica, por exemplo, não são para reajustar o salário dos servidores e muito menos para promover investimentos na educação, saúde e segurança. “Na verdade, esse aumento tem sido para investimentos, sem retornos para os brasileiros, por meio de obras em países alinhados com o PT, como Bolívia, Cuba e Venezuela, além do ralo da corrupção e gastos maus feitos, como as obras da Copa. Não ouvimos o governo falar sobre economizar com a diminuição de ministérios e redução de cargos comissionados ligados ao PT. E jamais ouvimos dizer sobre economizar com cartões corporativos dos companheiros ideológicos. A economia que eles fazem é sempre punindo o trabalhador, o servidor público, enfim, o Brasil”, completou o deputado federal.
A informação é da assessoria